Menu Mobile

Promotores na ação "Anjo da Guarda"

Promotores na ação "Anjo da Guarda"

marco
Ministério Público de Esteio e São Leopoldo acompanharam operação da PRF visando combater exploração sexual de crianças e adolescentes

“Foi uma ação válida, importante e que serviu não só para reprimir, mas também desencorajar a contratação de crianças e adolescentes por exploradores da prostituição”. O comentário é do promotor de Justiça André Baptista MacDonald, de Esteio, que, juntamente com o colega Sérgio Luiz Rodrigues, de São Leopoldo, participou da “Operação Anjo da Guarda”, organizada pela Polícia Rodoviária Federal, com o objetivo de coibir a prostituição infanto-juvenil em boates localizadas nas margens das rodovias federais. A terceira edição da operação da PRF, desencadeada entre a noite de quinta e a madrugada da última sexta-feira, abrangeu 15 municípios e envolveu mais de uma centena de policiais rodoviários.

Dentro da estratégia de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes, o promotor de Justiça André MacDonald contou que, após reunião no Centro de Treinamento da PRF, onde foi mostrado o trabalho de investigação prévia feito pelo setor de inteligência do órgão policial, houve o deslocamento para quatro boates nas quais, supostamente, havia prostituição juvenil – duas situadas em Sapucaia do Sul e duas em São Leopoldo. Num dos locais foram encontradas diversas trouxinhas de cocaína, caracterizando tráfico de entorpecentes. Conseqüentemente, houve a prisão em flagrante do proprietário do estabelecimento. Em duas das boates, havia jovens aparentemente menores de idade sem documentos, as quais foram encaminhadas à Delegacia de Polícia para identificação, já que os dados pessoais apresentados eram incongruentes.

Durante a operação foi constatado que no mesmo terreno de uma das boates existiam pequenos apartamentos de locação habitados por pessoas que trabalham num circo montado em São Leopoldo. Num deles estavam duas adolescentes – uma de 15 e outra de 16 anos de idade – provenientes da cidade de Venâncio Aires. Embora as jovens não estivessem se prostituindo, o Promotor de Justiça disse que elas não portavam autorização dos pais para viajar e não estavam acompanhadas de responsável, “motivo pelo qual foram encaminhadas pelo Conselho Tutelar para abrigamento”.

A “Operação Anjo da Guarda” foi realizada simultaneamente por todas as delegacias da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Sul e foi considerada de grande importância pelos Promotores de Justiça que dela participaram “como forma de impedir a prática do grave delito de exploração sexual de crianças e adolescentes”, falou MacDonald, adiantando que estão previstas novas ações similares para os próximos meses.



USO DE COOKIES

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação.
Clique aqui para saber mais sobre as nossas políticas de cookies.