MPRS participa de seminário sobre o Serviço Família Acolhedora na Capital
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) participou nesta terça-feira, 29 de outubro, do 1º Seminário do Serviço Família Acolhedora da Rede Calábria, que está completando cinco anos em Porto Alegre. O objetivo é celebrar a importância do programa, estreitar os laços entre todos os agentes que participam e estimular que mais famílias se habilitem.
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O Serviço de Família Acolhedora tem a função de acolher, voluntariamente, em seu espaço familiar, uma criança ou adolescente em situação de risco social ou pessoal, que foi afastada por decisão judicial de sua família de origem. As famílias acolhedoras são cadastradas e capacitadas para receberem em suas casas, por um período determinado, estas crianças ou adolescentes, garantindo atenção individualizada e convivência familiar e comunitária.
A promotora de Justiça Carla Souto integrou a mesa de abertura e ressaltou que o seminário é um marco do serviço de famílias acolhedoras, mas que ainda há muito a se fazer: “hoje existem apenas 15 famílias habilitadas e 10 crianças em acolhimento familiar num universo de 800 crianças e adolescentes acolhidos em instituições na Capital. É necessária uma mudança cultural para que o serviço seja mais conhecido e tenha novas adesões.”
Também participaram do seminário as promotoras de Justiça Cristiane Della Méa Corrales, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Educação, Infância e Juventude, e Cinara Vianna Dutra Braga.
No âmbito do MPRS, o projeto “Acolhe Famílias Acolhedoras”, desenvolvido pelo Centro de Apoio Operacional da Educação, Infância e Juventude, realiza diversas ações para fomentar a implementação e expansão do serviço em todo o Estado. O objetivo do projeto é estimular os municípios gaúchos a implantar o serviço e incentivar as famílias a fazerem o cadastro. De acordo com o Centro de Apoio, o Rio Grande do Sul tem 155 famílias cadastradas no serviço e 114 crianças e adolescentes em acolhimento familiar em cerca de 40 cidades.