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Santa Maria: novo fluxograma de atendimento para crianças e adolescentes vítimas de violência é tema de reunião

Santa Maria: novo fluxograma de atendimento para crianças e adolescentes vítimas de violência é tema de reunião

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O promotor de Justiça da 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Santa Maria, Ricardo Lozza, se reuniu, na última terça-feira, 07, com membros da Rede de Proteção e Atendimento a Crianças e Adolescentes vítimas de violência para discutir os detalhes finais de um novo fluxograma de atendimento.

Estiveram presentes ao encontro integrantes do Município de Santa Maria, da equipe de Matriciamento em Violência Sexual do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HUSM (NVEH), Secretaria Municipal da Saúde e Centro de Atendimento Especializado em Assistência Social (Creas). Juntos, os representantes discutiram a implantação de um fluxo de atendimento mais eficaz e rápido às vítimas de violência sexual e uma melhor execução da Lei 13.341/2017, que garante direitos às crianças ou adolescentes vítimas de violência.

Atualmente, os serviços da cidade já oferecem atendimento e acompanhamento de vítimas de violência sexual, porém o que se procura é estruturar as entidades para que funcionem de maneira efetiva.

“Articular essa rede de proteção é buscar que esses serviços funcionem de maneira concatenada e lógica, para que exista um caminho em que aquela criança ou adolescente vítima do abuso entre no serviço, receba toda a proteção que a lei prevê e que os serviços possam oferecer, até chegar o momento em que ela não precise mais do acompanhamento psicológico, do acompanhamento clínico e do acompanhamento social”, ressalta Lozza.

Além de uma maior articulação entre os serviços, a criação do fluxograma também visa um menor sofrimento entre às crianças e adolescentes vítimas de violência.

“Antes dessa lei, essa criança ou o adolescente precisava ser ouvido sobre uma situação traumatizante inúmeras vezes. Então, nesse caso, um serviço vai referenciando para o outro e evita essa situação. A intenção, basicamente, é fazer com que esse serviço se entrose, dialogue, torne o processo mais lógico, mais eficaz e com menor sofrimento para criança e para sua família também”, corrobora o promotor.

Para Vergínia Rossatto, coordenadora do NVEH, esse é um passo muito importante. “A gente fica muito contente de ter chegado a esse acordo. É extremamente importante o atendimento e seguimento psicológico, que é fundamental para que essa pessoa, que está em condição de sofrimento e violência, tenha esse aporte para não desencadear um transtorno mental”, afirma Vergínia.

A possível criação de um Centro de Referência em Atendimento Infantojuvenil (CRAI) na cidade também foi discussão entre os presentes.



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