Passo Fundo: Preduc faz avaliação do termo de parceria relativo ao Teste do Pezinho e Teste da Orelhinha
Na última quarta-feira, 12, ocorreu, na sede do Ministério Público de Passo Fundo, reunião entre a promotora de Justiça Regional da Educação, Ana Cristina Ferrareze, e representantes dos Hospitais São Vicente de Paulo, Prontoclínica e do Centro Municipal de Saúde para avaliação da execução do Termo de Parceria relativo aos Testes do Pezinho e da Orelhinha realizados no período de janeiro a junho de 2018.
De acordo com dados levantados no período, o número de recém-nascidos no município de Passo Fundo foi de 1.449, sendo que 100% realizaram o Teste do Pezinho e o Teste da Orelhinha, destes 12,08% dos testes foram realizados no Centro de Saúde (175 amostras), 68,17% no Hospital São Vicente de Paulo (988 testes), 17,45% no Hospital da Cidade (253 testes), 2,26% na Prontoclínica (33 testes). Desses testes, 134 foram realizados no Centro de Saúde em crianças não residentes de Passo Fundo.
Atualmente, algumas das doenças diagnosticadas pelo Teste do Pezinho são: hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase, sendo que o hipotireoidismo congênito é a doença mais grave, levando em conta as sequelas para o recém-nascido que não for tratado em seus primeiros dias de vida com medicamentos.
A promotora de Justiça Ana Cristina Ferrareze destacou que “os números demonstram a efetividade da parceria. Os testes garantem o diagnóstico precoce de várias doenças, possibilitando o tratamento antes mesmo do aparecimento dos sintomas, o que viabiliza o crescimento saudável das crianças”.
Nesse sentido, ressaltou que, atualmente, também são realizados o Teste do Coraçãozinho, o Teste do Olhinho e, mais recentemente o Teste da Linguinha, a partir do ano de 2014, com a Lei Federal n. 13.002/2014.
Durante o encontro, foi destacada a aceitação unânime e a receptividade dos testes pelos pais dos bebês. Um caso se sobressaiu como exceção à regra, no qual houve resistência por parte da genitora em virtude da prisão do pai da criança, restando solucionado. O termo de parceria, também evitou a concretização da prática conhecida como “adoção à brasileira”.
O próximo encontro está previsto para o primeiro semestre de 2019, a fim de analisar os números do período de julho a dezembro de 2018.