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Crianças e adolescentes acolhidos da Capital terão prioridade em atendimento primário de saúde

Crianças e adolescentes acolhidos da Capital terão prioridade em atendimento primário de saúde

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A partir de reuniões entre a Promotoria da Infância e Juventude e a Secretaria de Saúde de Porto Alegre foram estabelecidas, através de uma ordem de serviço, novas normas para o atendimento de Atenção Primária à Saúde para unidades de acolhimento da Capital.

A ordem de serviço, assinada pelo Diretor de Atenção Primária à Saúde da Secretária de Saúde de Porto Alegre Thiago Frank, determina que as Unidades de Saúde priorizem o atendimento aos institucionalizados. Além disso, os atendimentos devem ser registrados em prontuários eletrônicos e cada instituição deverá criar um cadastro único.

A Promotoria da Infância e Juventude também sugeriu à Secretaria de Saúde que sejam planejadas e realizas visitas das equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) às casas do território de abrangência para a criação de vínculos e de cuidados, além de que sejam priorizadas atividades de educação em saúde na US, como visitas de alunos de graduação, quando isso for possível.

Atualmente a rede de abrigos e casas lares na capital é formada por 94 instituições que juntas acolhem 1092 crianças e adolescentes de 0 à 18 anos. Nas Unidades da FASC de Porto Alegre são 215 crianças e adolescentes.

Na última terça-feira, a promotora da Infância e Juventude Cinara Vianna Dutra Braga recebeu representantes da Rede de Acolhimento no auditório Marcelo Kufner, na sede do Ministério Público, em Porto Alegre, para ressaltar a importância dessa conquista e explicar as mudanças para os profissionais que trabalham diretamente com as crianças e adolescentes.

A promotora lembrou, ainda, que cada cuidador precisava ir várias vezes às Unidade de Saúde buscar remédios por exemplo, e que agora, com o cadastro, isso poderá ser feito apenas uma vez por mês. “Vamos ter o cadastro de cada criança, de cada adolescente e isso é fundamental para que tenhamos o acompanhamento médico desses jovens. As visitas das equipes de Atenção Primária também servirão para criar vínculos e isso é tudo que se deseja para eles. Que se sintam atendidos e acolhidos pelos profissionais da saúde”, destacou.



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