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Coordenadora do Caoijefam visita escola de educação infantil na Ilha do Pavão

Coordenadora do Caoijefam visita escola de educação infantil na Ilha do Pavão

marco

A Escola de Educação Infantil Abrasce – Ilha do Pavão, em Porto Alegre, recebeu, na tarde da terça-feira, 18, a visita da coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Maria Regina Fay de Azambuja. A construção desta escola é fruto do trabalho desenvolvido no Projeto Criança e Adolescente Cidadãos, criado pelo Ministério Público em parceira com a Secretaria Municipal de Educação (Smed). O objetivo do projeto é reduzir o número de crianças e adolescentes envolvidos em atividades laborais no Estado, diminuir o abandono e evasão escolar, além de dar efetividade à proteção integral de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. A Ilha do Pavão, local onde foi construída a instituição de ensino, possui um dos índices de desenvolvimento humano mais baixos do Estado.

“Fico muito feliz em ver o trabalho concretizado de forma tão exemplar. Temos de começar a atuar na base, nos antecipar. O atendimento de crianças na educação infantil é uma das mais sábias estratégias de desenvolvimento, com reflexos positivos para a vida”, afirmou a procuradora de Justiça Maria Regina Fay de Azambuja.

A escola, inaugurada em março de 2015, recebe 84 crianças, de zero a cinco anos e 11 meses, moradoras da região. “O início foi bem difícil, a comunidade da Ilha do Pavão é muito vulnerável, é uma região muito violenta. Os pais tinham certa resistência em deixar os filhos, mas a gente conseguiu trazer a comunidade pra dentro da escola”, disse a assessora pedagógica da Smed Joseila Nicoletti. Segundo ela, a equipe visitou as famílias da região para esclarecer dúvidas sobre a formação e o atendimento pedagógico, conversando sobre a rotina e as atividades desenvolvidas pela escola. “Hoje as famílias confiam. Deixando os filhos aqui, os pais têm a oportunidade de se inserir no mercado de trabalho de forma mais tranquila, porque antes acabavam levando as crianças junto para a reciclagem, que é onde a maioria trabalha”, completou a coordenadora pedagógica Michelle Sica.

Com proposta pedagógica voltada para a autonomia a escola dá suporte para que as crianças possam, dependendo da faixa etária, realizar tarefas sozinhas, como se alimentar e escolher o tipo de brincadeira, melhorando, assim, a interação, a memória e a capacidade de resolver problemas. “É muito bom ver que as crianças estão bem cuidadas e que caminham com liberdade dentro da escola”, falou Márcia Gil Rosa, coordenadora da Assessoria Técnica e Articulação em Rede (Atar) da Smed. A instituição, que funciona em regime de educação integral, conta com nove educadoras, uma coordenadora pedagógica, uma cozinheira e uma auxiliar de cozinha.



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