Promotor é atendido e perfil de investigado por abuso das filhas é excluído de rede social
Ao julgar procedente pedido de liminar em ação civil pública ajuizada pela Promotoria de Justiça de Rio Grande, a Justiça determinou que a empresa Facebook do Brasil excluísse a página de um usuário da rede social, já falecido, que foi investigado por abusar sexualmente das suas filhas. Mesmo após a morte do homem, a página no Facebook manteve-se ativa e contendo fotografias expondo suas filhas.
O Facebook do Brasil já alegou o cumprimento da decisão liminar, retirando do ar a página do usuário de Rio Grande. Conforme o Promotor de Justiça, todas as medidas de proteção em relação às filhas - antes da morte do investigado por causas naturais - foram prontamente adotadas, como afastamento do agressor e acolhimento para a rede de proteção.
“Como a comunidade riograndina acabou por tomar conhecimento dos fatos, muito embora resguardada a identidade dos protegidos, pessoas passaram a acessar a página de rede social do usuário do Facebook, lá estando postadas fotografias não só dele como também das próprias filhas”, apontou o Promotor de Justiça da Infância e Juventude de Rio Grande Rudimar Tonini Soares, que ingressou com a ação.
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