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Coordenadora do Caoijefam palestra para profissionais da área médica

Coordenadora do Caoijefam palestra para profissionais da área médica

marco

Atualmente, o país vive um conjunto de omissões quando se faz um diagnóstico do uso de álcool por parte de adolescentes. A constatação é da Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Maria Regina Fay de Azambuja. Ela palestrou, no último sábado, 8, para profissionais da área médica, em simpósio realizado pelo Departamento de Psiquiatria da Infância e da Adolescência da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul – APRS. O evento ocorreu no auditório do Centro de Eventos da Associação Médica.

Citando o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, a Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões revelou que uma vítima de abuso na infância tem duas vezes mais chances de ser um usuário de álcool no futuro. Também, de acordo com ela, a publicação "Um Olhar Mais Atento aos Serviços de Acolhimento de Crianças e Adolescentes no País", do Conselho Nacional do MP, revelou que 81% dos pais ou responsáveis que deixam crianças e adolescentes em abrigos são dependentes de álcool e drogas.

Maria Regina Fay de Azambuja destacou, ainda, em sua palestra, que o Ministério Público tem trabalhado firme no combate ao uso de álcool por parte de adolescentes. Ela citou alguns dados e exemplos concretos deste trabalho durante as fiscalizações de formaturas de 2º Grau, feitas nos finais dos cursos, quando uma equipe do MP trabalha nos locais onde as festas são realizadas.

De acordo com a Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões toda vez que uma criança ou adolescente deixa o ambiente escolar acaba sendo um alvo fácil para o mundo do álcool e drogas. Somente entre janeiro e julho deste ano, 21.927 crianças e adolescentes deixaram de frequentar o ambiente escolar no RS. Os dados, segundo ela, são medidos por meio da Ficha de Comunicação do Aluno Infrequente (Ficai), que é um instrumento criado para o controle do abandono e da evasão escolar. Somente no ano passado, 40.291 deixaram as escolas e cerca de 17 mil retornaram aos estudos. A Coordenadora questiona onde ficaram os outros 23 mil alunos. Eles podem procurar refúgio no álcool e drogas, além de serem alvo fácil para o tráfico de drogas “que não parcela salários”.

A palestra de Maria Regina Fay de Azambuja também contou com a participação do Médico Psiquiatra do Hospital de Clínicas Thiago Pianca. Ele destacou aos participantes do simpósio que a adolescência é uma fase em que os indivíduos são vulneráveis, o que pode facilitar a entrada do álcool em suas vidas. Os trabalhos foram coordenados pela Psiquiatra Anna Luiza Kauffmann.



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