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Escolas debatem experiências em edição do Fórum do Álcool

Escolas debatem experiências em edição do Fórum do Álcool

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A troca de experiências entre escolas foi a principal atividade nesta quarta-feira, 24, do Fórum de Prevenção à Venda e ao Consumo de Bebidas Alcoólicas por Crianças e Adolescentes. Representantes de diversas instituições de ensino apresentaram os seus projetos desenvolvidos nos casos de utilização de álcool e drogas por alunos e em situações de violência no ambiente escolar.

A Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Maria Regina Fay de Azambuja, abriu os debates e destacou que cada escola deve ter o seu próprio projeto na área da prevenção, levando em consideração as particularidades de cada colégio. “Este problema muitas vezes não é enfrentado pela sociedade e permanece escondido”, avaliou a Procuradora de Justiça.

A orientadora educacional do colégio Anchieta Isabel Tremarin, que integra o grupo de trabalho das escolas do Fórum, mediou as apresentações dos projetos das instituições ensino.

Inicialmente, a representante do Instituto Estadual Nossa Senhora do Carmo, de Alvorada, Gisele Martins Garrido apresentou as iniciativas realizadas com um grupo de jovens do sétimo ano do ensino médio. Palestras foram ministradas sobre questões envolvendo álcool e drogas, com o auxílio da Secretaria de Saúde Municipal, para os alunos da escola.

Logo após, as representantes do Serviço de Psicologia e Orientação Educacional do Colégio Israelita Sonia Alves, Gabriela Langer e Graziela Lopes apresentaram o currículo socioafetivo da instituição. As especialistas apontaram que este trabalho, que possui conteúdo voltado sobre sexualidade e comportamento, é realizado numa parceria entre alunos, pais e escola.

A escola estadual Luciana de Abreu, de Porto Alegre, foi representada na ocasião pela Psicóloga Cynthia Antunes que discorreu sobre o projeto “Envolvidos pela paz”. A iniciativa visa reduzir a violência no ambiente escolar. Conforme a Psicóloga, o colégio atende crianças e adolescentes da Vila Planetário, em Porto Alegre. Casos de bullying, violência física e verbal e brigas eram constantes na escola.

Por fim, a representante de Psicologia da escola Dolores Alcaraz Caldas, Érica Andrade, expôs uma pesquisa que a sua instituição realizou para traçar o perfil do consumo de drogas dos alunos matriculados. A especialista também apontou as medidas que estão sendo tomadas pela instituição de ensino para coibir este comportamento.

Falando em nome do Sindicato do Ensino Privado (Sinepe/RS), a Pedagoga Naime Pigatto explicou para os presentes a correta metodologia para a elaboração de projetos que têm como foco coibir a venda do consumo de álcool e drogas por crianças e adolescentes. “Este processo não pode estar descolado do planejamento pedagógico da escola e os projetos devem avaliar as forças, oportunidades, ameaças e fraquezas da instituição de ensino”, ponderou.

Também participaram do encontro a Subcorregedora-Geral do MP, Noara Bernardy Lisboa; as Promotoras da Infância e da Juventude de Porto Alegre Inglacir Dornelles Clós Delavedova e Cinara Vianna Dutra Braga; além de integrantes da Secretaria Estadual da Educação, de Associações de Pais e Mestres, de Coordenadorias Regionais de Educação, do Departamento Estadual da Criança e do Adolescente, da Secretaria Municipal da Indústria e do Comércio de Porto Alegre, da Brigada Militar e de diversas escolas públicas e privadas.



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