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Trabalho de prevenção ao uso de álcool por adolescentes é destacado para pais de alunos do Anchieta

Trabalho de prevenção ao uso de álcool por adolescentes é destacado para pais de alunos do Anchieta

marco

As famílias e escolas devem estar atentas sobre os prejuízos que o álcool pode provocar quando ingerido por adolescentes. Esta foi a tônica de palestra que a Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Procuradora de Justiça Maria Regina Fay de Azambuja, proferiu para pais de adolescentes que estudam no 8º ano do Colégio Anchieta. O encontro ocorreu na noite desta terça-feira, 23.

Abordando o tema “Os adolescentes e o álcool: o que estamos fazendo?”, a Procuradora de Justiça fez um balanço das atividades que o Ministério Público tem apresentado nesta área. Ela citou os resultados alcançados com a implantação da Ficai; as fiscalizações realizadas em festas de formatura de finais de ano em colégios particulares de Porto Alegre, além da realização permanente do Fórum de Prevenção à Venda e ao Consumo de Bebidas Alcoólicas por Crianças e Adolescentes.

Segundo Maria Regina, o Colégio Anchieta foi uma das primeiras escolas que procurou o MP para discutir o uso de álcool por parte de adolescentes. “Isso mostra que o colégio não tem medo de falar do tema”, destacou.

Em relação à fiscalização que é feita em festas de formatura de finais de ano, a Coordenadora do CAO apresentou fotos e dados mostrando que os adolescentes são “vulneráveis e não têm noção dos riscos que estão correndo”. Afirmou, ainda, que o assunto "é de uma gravidade muito maior do que a gente imagina e que é inconcebível enxergar meninos e meninas de escolas de vanguarda completamente embriagados nas festas de formaturas de finais de ano".

Ao final, a Procuradora de Justiça pediu a todos os pais que procurem o MP, “porque as instituições precisam ser provocadas para que busquem soluções”, disse ela.

Também no encontro, o Psiquiatra do Hospital de Clínicas Thiago Pianca explicou os malefícios que o álcool pode ocasionar aos adolescentes. Citou como exemplos de efeitos à curto prazo as alterações de comportamento que podem resultar em acidentes de trânsito e brigas em festas. Conforme o Psiquiatra, os adolescentes geralmente têm preferência por situações de risco, o que mostra a vulnerabilidade deles para com o uso do álcool.

Ao final, a Orientadora Educacional Ligia Schukster elogiou os pais que se dispuseram a participar do encontro e ouvir a Coordenadora do Centro de Apoio e o Psiquiatra. Também alguns pais fizeram questionamentos e elogiaram o trabalho do MP de “trabalhar in loco” o tema.



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