Seminário na AL abordou adoção de filhos
O depoimento de um filho adotivo marcou a abertura do Seminário pelo Dia da Adoção, ocorrido, na noite de quarta-feira, 25, no plenarinho da Assembleia Legislativa do Estado. A atividade foi organizada pela Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos em parceria com a Associação Filhos Adotivos do Brasil. A história de vida de Ricardo Fischer, presidente da Associação, inspirou a criação da Filhos Adotivos do Brasil, que hoje ajuda filhos adotados a encontrarem seus pais.
A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, Maria Regina Fay Azambuja, que representou o Ministério Público no evento, destacou que o seminário permitiu conhecer o trabalho da Associação.
A antropóloga Claudia Fonseca falou dos avanços da Lei da Adoção no Brasil e de experiências na área em outros países, além de situações vivenciadas por meio de suas pesquisas. Claudia defendeu a importância de o filho adotivo conhecer suas origens, apesar de reconhecer as dificuldades para terem acesso a dados. “É importante regulamentar os procedimentos para facilitar a procura”, completou a antropóloga.
A angústia vivida por pais e filhos adotados foi o assunto abordado pela psicopedagoga Ana Luiza Fischer. Segundo ela, muitos pais temem a herança genética dos filhos adotados e o preconceito.
“Temos de aproveitar o momento especial que estamos vivendo na área dos direitos, em todos os níveis de governo, para que a legislação em relação aos filhos adotivos avance, como tem ocorrido em outros países”, disse, por fim, o secretário Fabiano Pereira, que encerrou o seminário.