São Valentim: palestras em escola aproxima estudantes do MP
A Promotoria de Justiça de São Valentim e a Escola Estadual de Educação Básica, dentro do projeto Agenda 21 Escolar, deram sequência à aproximação de estudantes do Município com as instituições do Estado. A promotora de Justiça Karina Albuquerque Denicol realizou palestras para os alunos, abordando a atuação do Ministério Público, o funcionamento dos Poderes do Estado e as informações essenciais sobre exercício da cidadania pelos estudantes, dentro dos princípios trazidos pela Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente e outras leis. Após, foi passado um questionário sobre as questões tratadas nas palestras.
Os alunos de cada turno que tiraram as melhores notas passaram um dia na Promotoria de Justiça, onde puderam conhecer o trabalho do MP e do Judiciário, acompanhando audiências, processos, investigações em inquéritos civis e atendimento à população. “Para nós estudantes, vermos o trabalho da Promotoria é importante para decidirmos o que iremos querer para nosso futuro. Gostei de assistir as audiências e do modo como foram resolvidas”, disse Simone da Rosa, aluna da 2º série do 2º grau. A opinião é compartilhada por Juliana Ferreira Mattos, do 3º ano do 2º grau. “Achei que valeu a pena passar a tarde vendo um pouco da prática sobre o trabalho dos Promotores e Juízes e como funciona, como avaliam cada processo, também como atuam nas audiências”. Já a estudante da 5ª série do 1º grau, Natália Vaccaro, destaca que achou “muito legal esse passeio, porque aprendi como se faz processos e as audiências e como funciona a Lei Maria da Penha, que é a proteção das mulheres para homens não agredirem”.
Para a promotora de Justiça Karina Denicol, o projeto de palestras nas escolas, que vem se desenvolvendo desde 2007 na Comarca, tem aberto um importante diálogo entre a comunidade escolar e o MP, sendo muito bem recebido por alunos, professores e pais. “Percebe-se que os alunos têm entendido melhor a função da Instituição, além de conhecerem seus direitos e deveres como cidadãos em desenvolvimento. Além disso, nesses cinco anos de projeto, observou-se uma diminuição de atos infracionais praticados por adolescentes”, finaliza.