Menu Mobile

Arte e conscientização para combater a violência

Arte e conscientização para combater a violência

marco
Evento reuniu professores e estudantes e finalizou a série de atividades com propósito de reunir a violência escolar

Violência escolar tem saída. Este foi o nome de um seminário desenvolvido em três etapas pelo Ministério Público com apoio da Escola Estadual de Ensino Médio Padre Reus. Mas também foi o que puderam demonstrar alunos de 17 escolas do Estado na terceira e última etapa do seminário, que aconteceu na tarde desta sexta-feira, 5, na sede do MP. O encontro, que reuniu professores e estudantes, finalizou a série de atividades desenvolvidas com o propósito de reunir toda a comunidade escolar em projetos para combater a violência.

A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude (CAOIJ), Maria Ignez Franco Santos, lembra que, na primeira etapa do Seminário, os professores foram chamados a refletir sobre o tema e tiveram palestras de formação. Na segunda, foram os alunos que discutiram violência escolar e bullying, e conheceram as ações desenvolvidas pelo projeto “Escola sem violência”, da Escola Padre Reus. Por meio de atividades artísticas, a proposta conseguiu reduzir casos de bullying, agressões e depredação do patrimônio público. “Com essas discussões, as comunidades escolares foram chamadas a desenvolver iniciativas com este mesmo propósito. Plantamos uma semente; agora podemos conhecer e difundir esses resultados”, destacou a Procuradora. “Eles comprovam que há alternativas, construídas de maneira coletiva”, completou.

“Com este tipo de trabalho, parece que o Estado acordou um pouco a frente, avança no combate ao bullying e a outras formas de vioência”, salientou o professor Aloízio Pedersen, coordenador do projeto “Escola sem violência”, da Padre Reus. Para ele, “lutar contra o bullying agora esperamos construir, para o futuro, uma sociedade melhor”.

As ideias apresentadas foram as mais diversas: desde manifestações artísticas, como música e danças, esporte, teatro e vídeo, até projetos desenvolvidos no dia a dia das escolas, como a Justiça Restaurativa, uma forma alternativa de resolver conflitos reunindo vítimas e agressores, ou ações recreativas conduzidas pelos alunos mais velhos junto aos mais novos. “São projetos que trabalham com a criatividade e disciplina dos alunos, que já se refletem no comportamento deles”, defendeu a coordenadora do projeto Mais Educação, Dulce Nunes, após uma apresentação dos alunos da Escola Municipal Alberto Santos Dumont.

Durante todas as manifestações, as principais lições partiram dos alunos, como esta, que encerrou a apresentação dos estudantes da Escola Técnica Estadual Irmão Pedro: “Não espere que a transformação caia do céu. Transforme!”



USO DE COOKIES

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação.
Clique aqui para saber mais sobre as nossas políticas de cookies.