Escolegal será expandido
Neste mês, 15 escolas de Porto Alegre e região metropolitana serão palco para o início da 3ª edição do projeto Escolegal em solo gaúcho. A informação é do diretor do Instituto de Combate à Fraude e Defesa da Concorrência, Rodrigo Lagreca. Juntamente com o Ministério Público, Secretaria Estadual da Educação e FAMURS, o Instituto fez o lançamento da campanha em prol do Escolegal nesta terça-feira, 5, no auditório Marcelo Küfner.
O projeto tem como objetivo conscientizar a comunidade escolar sobre a importância do conceito de propriedade intelectual e destacar os problemas causados pela pirataria.
No ano passado, ele foi implementado em 64 escolas de Porto Alegre, Goiânia, São Paulo e Campinas. A previsão é de que seja expandido para o interior do Rio Grande do Sul nos próximos dois anos, atingindo até três mil escolas, dentre públicas e privadas. Nesta edição, o Instituto de Combate à Fraude e Defesa da Concorrência traz como novidades a criação de um manual, jogos eletrônicos, cartazes e gibis, além do lançamento de um blog e site.
APOSTA NA EDUCAÇÃO
Como indutor de políticas públicas, o Ministério Público aposta na educação como o diferencial para combater as fraudes e a pirataria. É o que pensa o promotor de Justiça e coordenador do Gabinete de Apoio e Planejamento Institucional, Nilson de Oliveira Rodrigues Filho. “A partir da educação o processo fica mais fácil do que a pura e simples repressão”, destacou. O Promotor trabalha ainda por “uma cultura de intolerância dos pequenos delitos”. A idéia também é apoiada pelo Instituto de Combate à Fraude e Defesa da Concorrência. Para Rodrigo Lagreca, é preciso “desconstruir alguns paradigmas” como o fato de que “um pequeno erro não seja tão errado assim”.
Presente ao encontro, a secretária da Educação, Mariza Abreu, ressaltou que a mudança de cultura deve iniciar nas escolas. “É com propostas como o Escolegal, desde a sala de aula, que vamos construir um país grande”, frisou.
EXPANSÃO
Para que o Escolegal seja expandido para todo o Estado, é imprescindível a parceria com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul. Segundo o presidente Elir Domingo Girardi, a entidade pretende divulgar o projeto entre as administrações municipais e entidades empresariais. “Queremos fazer uma frente de combate a questões que acomodam, de um lado, um problema social que não é legal, e de outro, que criam problemas de relações comerciais”, finalizou Girardi.
AÇÕES
Serão feitas ações diretamente nas escolas, bem como eventos e atividades abertas à comunidade, nas quais serão debatidos os riscos e consequências dos ilícitos socialmente aceitos, como corrupção e pirataria.
