Apadrinhamento Afetivo em Gravataí
Propiciar referências afetivas, tanto familiares quanto comunitárias, às crianças e adolescentes de Gravataí com vínculos familiares rompidos através do Programa Apadrinhamento Afetivo em Gravataí. Este é o principal objetivo do termo de cooperação firmado na última sexta-feira, 20, entre Ministério Público, Instituto Amigos de Lucas, Juizado da Infância e Juventude, Secretaria Municipal de Trabalho, Cidadania e Assistência Social, Casa Abrigo, Lar das Meninas e Conselho Tutelar.
Uma Comissão Organizadora Municipal, com representantes de instituições que assinaram o acordo, será responsável pela inscrição de candidatos aptos ao apadrinhamento. A lista de crianças e adolescentes a serem incluídas no programa será enviada à Promotoria da Infância e Juventude, sob responsabilidade da promotora Tatiana Alster, que remeterá ao Serviço Social Judiciário para se pronunciar sobre a viabilidade da inclusão.
Os candidatos a padrinho/madrinha participarão de oficinas de esclarecimento, sensibilização e formação, nas quais serão analisadas questões referentes à violência física e psicológica, à negligência, aos maus tratos, aos limites educacionais que devem ser impostos, ao vínculo e apego. Os postulantes ao apadrinhamento também receberão informações sobre a realidade da vida em abrigos, aspectos jurídicos e a responsabilidade social do cidadão ante a problemática situação posta.
Crianças e adolescentes aptos ao apadrinhamento também receberão informações sobre os limites impostos durante o processo educacional, a responsabilidade, o respeito às diferenças e, ainda, a diferença entre apadrinhamento e adoção.