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AL recebe conferência da educação

AL recebe conferência da educação

marco
Educação foi o tema na abertura da Conferência Estadual de Educação, ocorrida dia 17, na AL. MP foi representado pelo coordenador do CAO/da Infância

O evento integra uma série de conferências municipais ou intermunicipais que ocorrerão no primeiro semestre deste ano. Já os estados e o Distrito Federal irão debater o assunto no segundo semestre de 2009. Superadas estas etapas, será realizado do dia 23 a 27 de abril de 2010, a Conferência Nacional de Educação. Nela, a sociedade é convidada a discutir e debater propostas para a melhoria da educação básica, superior, profissional, tecnológica e demais modalidades de ensino.

Durante o seu discurso, Miguel Velasquez ressaltou que atualmente o modelo de educação é tão homogêneo que acaba por excluir aqueles que não se adaptam a determinado formato, que convivem em uma realidade diferente da proposta, como as crianças mais carentes. Disse, ainda, que o comportamento agressivo demonstrado pelos alunos na sala de aula se deve, muitas vezes, a esta falta de adaptação. “Eu tenho o sonho de que este projeto se torne realidade, servindo à causa daqueles que não tem voz. Precisamos de um projeto de educação mais inclusivo”, defendeu Velasquez.

Entre os presentes estavam o deputado estadual Miki Breier (PSB), representando a Assembleia Legislativa; Paulo Egon, pelo Ministério da Educação; a Presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, deputada Marisa Formolo (PT), e Sofia Cavedon, pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

Situação das escolas públicas estaduais

Pela manhã, o Coordenador do CAO da Infância e da Juventude participou também de uma audiência pública na Assembleia Legislativa, onde foi avaliada a situação das escolas públicas estaduais. Algumas delas, como a General Neto, em Porto Alegre, e Ismael Chaves Barcellos, em Caxias do Sul, estão recebendo alunos em contêineres.

A audiência, que contou com as presenças da secretária da Educação, Mariza Abreu, e do secretário das Obras Públicas, José Carlos Breda, tratou também dos processos de licitações que dão andamento às obras nas escolas. O tema foi criticado por Miguel Velasquez, pois “as empresas se habilitam a um projeto, oferecem um preço bem abaixo do que as empresas concorrentes e depois não conseguem cumprir, quebrando algumas vezes”.



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