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União pelas crianças e adolescentes

União pelas crianças e adolescentes

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Dois Promotores de Rio Grande trabalham pela implantação do Centro de Atenção Psicossocial do Município. Ministério Público acompanha projeto do início ao fim

Como resolver os problemas enfrentados no tratamento de crianças e adolescentes com criatividade e união de esforços? Em Rio Grande, dois Promotores de Justiça estão apresentando, na prática, a resposta em atuação conjunta na instalação do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS-I. De um lado, o promotor Paulo Eduardo Nunes de Avila, que atua em processos que envolvem a Saúde, detectou que aquele município necessitava de um local para atender os adolescentes. De outro, o promotor José Alexandre Zachia Alan, que atua na Defesa Comunitária, trouxe a idéia de usar os recursos oriundos de termos de ajustamento de conduta para um projeto concreto: colocar o Centro de Atenção Psicossocial em funcionamento.

Assim, ao invés de destinar os recursos que antes iriam para entidades privadas assistenciais ou fundos públicos, o Ministério Público passou a apoiar um projeto apresentado pela Secretaria Municipal da Saúde de implantação do Centro. Um valor para a aquisição de equipamentos foi estabelecido. Uma conta foi aberta para o depósito. Resultado: poucos dias após a tomada da iniciativa, metade do valor estipulado foi arrecadado. Todos os inquéritos civis que terminaram em termos de ajustamento de conduta que envolviam, por exemplo, publicidade irregular de medicamentos e de farmácias, tiveram seus recursos destinados para o projeto.

Os Promotores de Justiça destacam a relevância do trabalho em parceria em prol da Infância e Juventude. Com a iniciativa, “acompanhamos desde a obtenção da indenização até a total reversão do numerário em benefício da comunidade, o que é peculiar”, revela José Alexandre Zachia Alan. Já Paulo Eduardo Nunes de Avila agrega que, com a iniciativa, “foi facilitada a instalação do serviço de grande relevância para a cidade”.

A busca de soluções, como a implantação do Centro de Atenção Psicossocial de Rio Grande, sem a necessidade de ajuizar ações é uma das metas do Ministério Público gaúcho, conforme seu mapa estratégico. Da mesma forma, a Instituição elegeu a proteção da criança e do adolescente como prioridade em sua atuação.



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