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Passo Fundo: teste do pezinho 100%

Passo Fundo: teste do pezinho 100%

marco
Dados são de relatório entregue ao Ministério Público, que acompanha execução de termo de parceria relativo ao rastreamento neonatal

De abril a junho deste ano o “teste do pezinho” foi realizado em 100% dos nascidos residentes no município de Passo Fundo. Estes são os dados revelados no relatório entregue ao Ministério Público na última reunião, realizada neste mês, sobre o acompanhamento da execução do Termo de Parceria relativo ao rastreamento Neonatal, o “teste do pezinho”. Na ocasião, representantes do Hospital São Vicente de Paulo, Hospital da Cidade, Hospital Prontoclínica e Hospital Municipal Dr. César Santos, junto ao Secretário de Saúde do Município, apresentaram à promotora de Justiça Ana Cristina Ferrareze Cirne os resultados do trimestre.

No período compreendido foram submetidos ao teste 652 recém-nascidos. Destes, por opção dos pais, 11% realizaram o exame em laboratórios particulares; os demais foram atendidos pelo Centro de Saúde. O resultado apenas atesta a afetividade do compromisso firmado entre o Ministério Público, o Município e as instituições de saúde, já que há seis anos os recém nascidos residentes na cidade passam pelo rastreamento neonatal.

“Antes da assinatura do termo não havia articulação de dados para realizar um paralelo entre o número de nascidos vivos e o número de testes realizados, impossibilitando o controle”, afirma Ana Cristina. Além disso, “a sensibilização feita aos pais e a conscientização da importância do teste, aliadas ao controle e, se for necessário, à busca ativa das crianças para a realização do teste, garantem o êxito absoluto dos resultados”, comenta a Promotora.

O convênio foi firmado em agosto de 2002 com intuito de garantir o direito à vida e saúde da criança, cumprindo com a determinação da Lei Estadual nº 11.459/00, que torna obrigatória a realização gratuita do teste do pezinho a todos os recém-nascidos. Desde de então, milhares de crianças tem a oportunidade de, quando diagnosticada doença, passarem pelo tratamento adequado.

Com a amostra de sangue coletada entre o terceiro e trigésimo dia de vida são investigadas, principalmente, a fenilcetonúria que causa retardo mental grave, hipotireoidismo congênito, que provoca deficiência mental e retardo de crescimento e a anemia falciforme que torna as crianças altamente suscetíveis à anemia e infecções graves.

O “teste da orelinha”, que detecta casos de surdez congênita, foi incorporado a triagem. No trimestre analisado foram realizados pelo Centro de Saúde 495 exames. (Por Amanda Arruda)



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