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Audiência pública discute prostituição infantil

Audiência pública discute prostituição infantil

camila
Miguel Velasquez e Tatiana Alster representaram o Ministério Público na reunião ocorrida em Gravataí

O coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, promotor Miguel Granato Velasquez e a promotora de Gravataí, Tatiana Alster participaram na última sexta-feira (16/03) da audiência pública realizada em Gravataí para tratar questões da prostituição infantil no Estado.

Integrantes da Frente Parlamentar Nacional em Defesa do Direito da Criança e do Adolescente da Câmara Federal, policias civil e federal, deputados, técnicos e membros da comunidade participaram do encontro, que teve como foco a prisão do casal no Município, suspeito de raptar 30 meninas gaúchas nos dois últimos anos. Números apresentados pela Polícia Rodoviária Federal revelam um cenário de cerca de 60 casas de prostituição situadas à beira das rodovias federais no Estado, que exploram crianças e adolescentes.

Velasquez solicitou à Administração do Ministério Público um Promotor para acompanhar o caso, sendo designado o promotor criminal, Ricardo Herbstrith. "Por se tratar de um crime bastante complexo, solicito cuidado na coleta dos depoimentos das crianças, a fim de evitar que elas sejam revitimizadas no processo", argumentou Miguel Velasquez.

A deputada federal Maria do Rosário vai entregar ao secretário da Segurança Pública, Enio Bacci, uma lista de motéis e outros estabelecimentos que exploram a prostituição infantil na Região Metropolitana. Bacci afirmou que a política de tolerância zero será seguida também no combate à prostituição infantil. “Assim que recebermos a lista, vamos agir. Já temos várias ações como, por exemplo, a prisão do casal pela polícia de Gravataí”. No final do encontro, autoridades se deslocaram até a Delegacia de Policia, onde conversaram com o casal preso Adão Ruood, 34 anos, e Sandra Campos, 29 anos.

Os parlamentares decidiram solicitar ao governo federal a inclusão dos dois suspeitos no programa de proteção a vítimas e testemunhas da Secretaria Especial dos Direitos Humanos. A medida é uma exigência do casal, que assim promete colaborar ainda mais com as investigações, dando detalhes de como funciona a rede de prostituição.



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