Menu Mobile

Pelotas: com recursos repassados pelo MPRS, primeira etapa de restauro da Igreja do Porto é concluída

Pelotas: com recursos repassados pelo MPRS, primeira etapa de restauro da Igreja do Porto é concluída

ceidelwein

Com parte dos recursos repassados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) à Mitra Arquidiocesana de Pelotas, após 10 meses de intervenções, a Igreja Sagrado Coração de Jesus teve a cobertura entregue oficialmente na última sexta-feira, 22 de novembro.

A obra restaurou a estrutura superior do prédio, com a substituição do telhado existente até então por um novo, executada a partir da adoção de métodos originais da construção e materiais similares. Concluída esta fase, o templo, conhecido popularmente como Igreja do Porto, passará por uma nova etapa a partir de fevereiro: a restauração do forro em madeira. A previsão é de que a igreja seja reaberta ao público em 2025.

O objetivo é fazer com que a construção do começo do século 20, tombada como patrimônio histórico do Município e do Estado, retome o formato, as dimensões e a paginação do forro original. Além disso, o projeto inclui também a instalação de nova rede elétrica sobre o forro e a realização de serviços para recuperação estrutural de colunas e vigas.

"O Ministério Público se sente muito honrado em ter sido chamado a participar do restauro de um bem tão importante para a história de Pelotas", destacou o promotor de Justiça José Alexandre Zachia Alan, que participou da cerimônia.

Os valores repassados pelo MPRS para auxiliar na reforma da igreja (R$ 500 mil) são provenientes de acordos de não persecução penal firmados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRS), por meio dos promotores de Justiça Rogério Meirelles Caldas e André Luis Dal Molin Flores.

Iniciada em janeiro de 2024, a restauração do telhado da Igreja do Porto no método construtivo original foi definida como etapa inicial pela necessidade de salvaguarda do prédio. Devido a uma reforma anterior que modificou a cobertura e aplicou materiais diferentes dos previstos na construção da edificação, estruturas de vigas e paredes tornaram-se vulneráveis, situação agravada por um ciclone-bomba em 2020.


Fotos: Carlos Queiroz | QZ7 Filmes



USO DE COOKIES

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação.
Clique aqui para saber mais sobre as nossas políticas de cookies.