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Operação Complex: Gaeco/MPRS cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão dentro da PASC

samantha

O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - Núcleo Lavagem de Dinheiro, desencadeou, na tarde de sexta-feira, 25 de junho, a segunda fase da Operação Complex para cumprimento de mandados de prisão, de busca e apreensão e de indisponibilidade de bens. A investigação tem como foco a lavagem de dinheiro oriundo das atividades criminosas de facção estabelecida no Rio Grande do Sul, por meio de um emaranhado de “laranjas” e empresas de fachada, que movimentaram dezenas de milhões de reais.

Foi preso em Torres o principal operador do grupo criminoso, responsável por negociações envolvendo a lavagem de dinheiro e aquisição de grandes quantidades de entorpecentes. O outro mandado de prisão foi cumprido contra o líder da organização criminosa, que já cumpria pena na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, de onde coordenava as atividades voltadas à lavagem de capitais, além de comandar negociações relativas ao tráfico de drogas. Foram realizadas buscas na cela do apenado e apreendido um telefone celular. Foram decretadas, ainda, medidas constritivas de indisponibilidade de sete imóveis, avaliados em dezenas de milhões de reais, incluindo fazendas no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso.

Na primeira etapa da operação, deflagrada em fevereiro, em conjunto com a Polícia Civil, por meio das Delegacias de Repressão aos Crimes de Lavagem de Dinheiro (DRLD/GIE e DRLD/Denarc), foram cumpridas 27 ordens judiciais, sendo oito mandados de busca e apreensão e 19 medidas constritivas de indisponibilidade de veículos e bloqueio de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas. As ações são desdobramento das Operações Água e Magna Ópera, deflagradas em 2020, que já haviam resultado na indisponibilidade de dezenas de imóveis e veículos e na prisão do líder da organização criminosa, entre outros indivíduos. O cumprimento dos mandados contou com o apoio da Brigada Militar (2º BPAT) e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe)



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