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Ida à Fundação O Pão dos Pobres encerra calendário de fiscalizações do ano da Curadoria de Fundações

marco

Conforme o Código Civil incumbe ao Ministério Público velar pelas fundações privadas. E velar significa zelar, proteger e principalmente “dar atenção às fundações”. Perseguindo este objetivo, a Curadoria de Fundações de Porto Alegre encerrou nesta segunda-feira, 30, uma série de inspeções realizadas ao longo dos últimos seis meses. Para terminar com êxito o trabalho da Curadoria, a Promotora de Justiça Carmen Reis Conti visitou as dependências da Fundação O Pão dos Pobres, localizada no bairro Cidade Baixa.

Responsável por quatro frentes permanentes de trabalhos em prol da cidadania e educação, a Fundação abriu suas portas para mostrar algumas destas atividades. O Diretor-Geral, Irmão Albano Thiele, acompanhado do Diretor Administrativo, Irmão Olir Fachinello, e do Gerente Socioeducativo, João Rocha, relataram para a Promotora de Justiça e também para o Assessor da Procuradoria de Fundações, Guilherme Pureza Fraga, algumas das atividades desenvolvidas em 2015. Em seguida, mostraram in loco algumas ações desenvolvidas por intermédio dos Centros de Atendimento Integral e de Educação Profissional, Programa de Oportunidades e Direitos e Acolhimento Institucional da Fundação.

Em encontro realizado na administração da Fundação, o Diretor-Geral informou que, atualmente, a Fundação O Pão dos Pobres emprega 187 colaboradores e 17 voluntários e atende cerca de mil e 200 crianças. Conforme Albano Thiele, o Centro de Atendimento Integral atende a crianças de 6 a 15 anos, no turno inverso ao da escola, estimulando o pleno exercício da cidadania. Já o Centro de Educação Profissional possui alunos de 15 a 24 anos com o intuito de formar cidadãos e técnicos profissionalizantes. São oferecidos, por exemplo, cursos de Eletrônica, Elétrica, Mecânica Automotiva, entre outros. Somente no turno da tarde, segundo os dirigentes, são oferecidos 900 lanches para quem está nas dependências da Fundação.

Em seguida, acompanhada dos dirigentes da Fundação, a Promotora de Justiça passou em diversos locais onde algumas atividades estavam sendo desenvolvidas. Carmen Reis Conti conversou com professores, alunos e também com adolescentes que estão afastados do convívio familiar e fazem, dentro das dependências da Fundação, o restabelecimento de vínculos familiares ou estão sendo preparados para possível adoção.

Da mesma forma, ouviu como funciona o Programa de Oportunidades e Direitos da entidade. Neste, adolescentes de 12 a 21 anos, que são egressos da Fundação de Atendimento Socioeducativo – Fase, recebem aconselhamentos e acompanhamento com o objetivo de prevenir a violência e reduzir a reincidência do ato infracional.

Ao final da inspeção, a Promotora de Justiça parabenizou os dirigentes pelo trabalho e atividades em prol da infância e adolescência. “Fico feliz pelo trabalho que a Fundação realiza e atinge tantas crianças”, afirmou, referindo-se ao expressivo número de crianças que são atendidas em suas dependências. Carmen Reis Conti também recebeu ainda um exemplar do livro “O Pão dos Pobres de Santo Antônio – Uma história de 120 anos de existência”.



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