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Condenada mulher que matou marido

Condenada mulher que matou marido

marco
Júri terminou na noite desta quarta-feira. Promotor pediu aos jurados a desconsideração do laudo psiquiátrico

Dezessete anos e três meses de reclusão. Esta foi a pena aplicada a Gislaine Orrigo Cardoso Souza Mendes, que assassinou o marido Aridemar Souza Mendes com golpes de martelo e após esquartejou seu corpo. O julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Alegre encerrou no final da noite desta quarta-feira. A pedido do Ministério Público, os jurados negaram o laudo psiquiátrico que enquadrava a mulher como semi-imputável. O promotor de Justiça Luís Antônio Portela convenceu o conselho de sentença “que as premissas eram falsas para a obtenção da semi-imputabilidade”. As informações prestadas pela ré e que levaram os psiquiátras a conclusão da semi-imputabilidade, "não condiziam com a verdade”, sustentou o representante do Ministério Público no plenário.

O julgamento popular da autora do crime ocorrido na madrugada de 21 de dezembro de 2004, foi presidido pelo juiz Luis Felipe Paim Fernandes. Quatro mulheres e três homens integraram o corpo de jurados. Gislaine, que se encontrava recolhida na Penitenciária Madre Peletier desde a época do assassinato cometido com requintes de crueldade, retornou à casa de detenção feminina. Para condená-la, o promotor de Justiça Luís Antônio Portela sustentou o libelo acusatório. A ré foi denunciada por homicídio duplamente qualificado, “pelo meio cruel empregado e porque agiu com traição”. O marido foi morto a marteladas quando dormia. Depois de esquartejado, partes de seu corpo foram encontrados em sacos de lixo num matagal na Lomba do Pinheiro, na zona Leste da Capital, e na casa onde o casal morava, no bairro Partenon. Gislaine havia constituído como advogado o criminalista Elias Maraninchi Giannakos.



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