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Porto Alegre: acusados pelo MPRS de executar bancário a mando da companheira são condenados a 18 anos de prisão

Porto Alegre: acusados pelo MPRS de executar bancário a mando da companheira são condenados a 18 anos de prisão

claeidel

Dois acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) de executar o bancário Marcelo Henrique Prade, 46 anos, em maio de 2012, em Porto Alegre, foram condenados a 18 anos de prisão na noite de quinta-feira, 3 de abril. A mandante do crime, a companheira da vítima, já havia sido condenada anteriormente em outro júri e aguarda em liberdade o julgamento de apelo.

De acordo com a promotora de Justiça Luciane Wingert, que atuou em plenário, a dupla foi condenada por homicídio qualificado por meio cruel, no caso asfixia por estrangulamento, recurso que dificultou a defesa da vítima, por vantagem econômica e mediante pagamento. A promotora já recorreu para aumentar a pena dos condenados. Um dos criminosos esteve foragido por 11 anos, mas foi preso e respondeu ao final do processo detido. O outro estava em liberdade.

Apesar da Justiça determinar o imediato cumprimento da pena, o réu que estava solto foi embora antes da leitura da sentença e, desta forma, foi expedido o mandado de prisão dele. O crime foi encomendado e planejado, há quase 13 anos, pela companheira da vítima, que, por ganância, tinha como objetivo ficar com direitos sucessórios de Marcelo, seguros, bens e pensão. Os executores, inclusive, receberam valores para matar o bancário.

“Hoje, a vítima faria 59 anos de idade, se não tivesse sido covarde e cruelmente assassinada, tendo como mandante a própria companheira. Treze anos após, finalmente se fez justiça com a condenação dos responsáveis pelo gravíssimo crime que vitimou fatalmente Marcelo Henrique Prade. A justiça tardou, e muito, mas não falhou”, destaca a promotora Luciane Wingert.



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