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Camaquã: GAECO/MPRS prende suspeito ligado a grupos criminosos que foram alvo de operação em seis Estados por venda ilegal de agrotóxicos

Camaquã: GAECO/MPRS prende suspeito ligado a grupos criminosos que foram alvo de operação em seis Estados por venda ilegal de agrotóxicos

ceidelwein

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) participou nesta terça-feira, 26 de novembro, de uma operação nacional contra duas organizações criminosas investigadas por venda ilegal de agrotóxicos. Em parceria com a Brigada Militar, agentes do GAECO cumpriram um mandado de busca e apreensão em Camaquã, em apoio a uma investigação coordenada pelo GAECO do Ministério Público do Paraná (MPPR). No local, um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma e munição.

Com o suspeito, além do armamento, foram apreendidos celular, notebook e R$ 5,1 mil. Ele foi apresentado na Delegacia de Polícia do município do Sul do Estado, pagou fiança e foi liberado. De acordo com o MPPR, o homem preso em flagrante no Rio Grande do Sul foi um dos 19 alvos da chamada “Operação Deméter”, deflagrada para desarticular dois grupos envolvidos — no contexto do comércio irregular de agrotóxicos — com receptação qualificada, falsidade documental, sonegação fiscal, crime contra as relações de consumo e delitos previstos na Lei 14.785/2023, referentes à produção, armazenamento, transporte e comercialização de agrotóxicos não registrados.

Além de Camaquã, os 19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Paraná, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. Os grupos investigados atuam na comercialização de agrotóxicos de procedência ilícita: resultado de roubos, desvios, adulteração ou falsificação. As ordens judiciais foram acompanhadas, em vários lugares, por auditores da Receita Estadual, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) e Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Como no Rio Grande do Sul, foram apreendidos documentos, aparelhos celulares, computadores e equipamentos eletrônicos. Um dos grupos criminosos é responsável pela emissão de notas fiscais fraudulentas que, nos últimos três anos, somam quase R$ 26 milhões.



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