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Porto Alegre: MPRS vai recorrer para aumentar a pena de condenado por atropelamento de casal durante racha no Parcão

Porto Alegre: MPRS vai recorrer para aumentar a pena de condenado por atropelamento de casal durante racha no Parcão

ceidelwein

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) vai recorrer para aumentar a pena de um homem condenado pelo Tribunal do Júri por ter causado o atropelamento de um casal durante racha no Parcão, no Bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Ele foi sentenciado, na madrugada desta quarta-feira, 13 de novembro, a cinco anos e cinco meses de prisão por três tentativas de homicídio. O cumprimento inicial é no regime semiaberto.

Em relação ao fato do réu ter deixado o local da colisão sem prestar socorro, houve prescrição. Em abril de 2016, o carro que ele conduzia bateu em outro, e este veículo acabou atropelando duas pessoas. As vítimas são um casal que passeava no local com seu cachorro e mais o passageiro do automóvel que o réu dirigia.

Na época, o motorista havia consumido bebida alcoólica e dirigia em alta velocidade pela Rua 24 de Outubro após sair de uma festa, quando colidiu em um táxi e em outro carro, atropelando o casal Rafaela Cruz Perrone e Thomas Coletti, que passava pelo local. Diego Pereira Rodrigues, que estava no carona, também ficou ferido. Os três depuseram entre a manhã e o início da tarde de terça-feira, dia 12. Também foram ouvidas mais 10 pessoas, incluindo o réu.

Atuaram em plenário, pelo MPRS, as promotoras de Justiça Lúcia Helena Callegari e Luciane Wingert, que foi a responsável por denunciar o acusado há oito anos. Para a promotora Lúcia, "o MPRS quer deixar a mensagem de que a cultura de como as pessoas têm se comportado no trânsito precisa mudar e esse caso é um paradigma para a nossa sociedade. Considerando a condenação na forma como o processo foi remetido a julgamento, a pena não correspondeu a isso tudo, à expectativa do MPRS e a dos gaúchos".

Já a promotora Luciane, destaca que "apesar da pena aplicada ficar abaixo do esperado, e está sendo manejado recurso ao Tribunal de Justiça, a sociedade sai engrandecida pelo veredito, indicando que não aceita a irresponsabilidade de motoristas que matam e lesionam pessoas inocentes no trânsito".



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