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Porto Alegre: denunciado pelo MPRS em atropelamento de casal durante racha no Parcão vai a júri por três tentativas de homicídio

Porto Alegre: denunciado pelo MPRS em atropelamento de casal durante racha no Parcão vai a júri por três tentativas de homicídio

ceidelwein

Um homem denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) vai a júri na terça-feira, 12 de novembro, por três tentativas de homicídio com dolo eventual durante racha ocorrido nas imediações do Parcão, no Bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Em abril de 2016, o carro que ele conduzia bateu em outro e este veículo acabou atropelando duas pessoas. As vítimas são um casal que passeava no local com seu cachorro e mais o passageiro do automóvel que o réu dirigia.

O réu, que também foi denunciado por ter deixado o local da colisão, responde ao processo em liberdade. Na época, o motorista havia consumido bebida alcoólica e dirigia em alta velocidade pela Rua 24 de Outubro após sair de uma festa, quando colidiu em um táxi e em outro carro, atropelando o casal Rafaela Cruz Perrone e Thomas Coletti, que passava pelo local. Diego Pereira Rodrigues, que estava no carona, também ficou ferido. Conforme a denúncia do MPRS, o casal não teve tempo para reagir ao ser atingido pelo automóvel, assim como o carona, que estava manuseando o celular durante o fato.

Atuarão em plenário as promotoras de Justiça Lúcia Helena Callegari e Luciane Wingert, que foi a responsável por denunciar o acusado há oito anos. Para Luciane, “finalmente, a justiça, que, de forma indesejável, demorou, está chegando, e o réu deverá ser condenado, reconhecendo a sociedade os graves erros criminosos praticados pelo acusado e que feriram não só as vítimas, mas amigos e familiares. A sociedade sairá fortalecida com a decisão dos jurados, que quer uma cultura de paz e livre da violência no trânsito”.

Para a Lúcia Callegari, “o MPRS vai postular a condenação porque o réu agiu com dolo eventual ao utilizar seu veículo como uma arma, atingindo violentamente as vítimas em uma situação que não pode continuar a existir no trânsito da nossa sociedade. Fatos como este mostram o desrespeito total de algumas pessoas, neste caso, do réu em particular, com as outras pessoas. Tem que ser mostrado à sociedade que não se admite mais esse tipo de agir. A Justiça existe para todos, não só para alguns. Um processo como esse mostra que todas as pessoas que cometerem crimes estarão sujeitas a julgamentos e pedidos de condenação pelo MPRS”.



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