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São Sepé: acusado pelo MPRS é condenado a 19 anos de prisão por homicídio de vítima que tinha dívida com traficante

São Sepé: acusado pelo MPRS é condenado a 19 anos de prisão por homicídio de vítima que tinha dívida com traficante

ceidelwein

Um homem acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) foi condenado nesta quinta-feira, 26 de setembro, em São Sepé, a 19 anos e nove meses de prisão, além de mais um ano de detenção, pelo homicídio de uma vítima que tinha dívida com um traficante. O réu, de 26 anos de idade e que já se encontrava no sistema prisional, matou uma vítima no município da Região Central do Estado no dia 29 de dezembro de 2021.

Na ocasião, ele invadiu a casa de Evandro Silva de Oliveira, de 21 anos de idade, e o matou a tiros porque ele devia R$ 15 mil para um homem apontado por comandar a venda de entorpecentes na região. Depois do homicídio, o réu fugiu de carro em direção à Região Metropolitana de Porto Alegre e, como as autoridades de segurança foram acionadas, ele foi abordado em uma barreira da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Eldorado do Sul. Mesmo assim, o criminoso resistiu e fugiu na contramão, batendo em vários veículos parados na estrada. O homem ainda atirou contra um policial, quando já havia abandonado o veículo e seguia a pé em uma via da cidade, mas não acertou. Logo depois, foi preso pelos agentes.

O promotor de Justiça Átila Castoldi Kochenborger foi quem atuou pelo MPRS em plenário neste que foi o primeiro júri do Fórum de São Sepé após sua inauguração, no dia 12 de setembro deste ano. Segundo ele, o réu foi condenado por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, foi responsabilizado pelos crimes de resistência, receptação, porte ilegal de arma de fogo e por dirigir sem habilitação, gerando perigo de dano.

“Uma condenação importante em um crime que ocorreu dentro de um contexto de tráfico de drogas, sendo que o suposto mandante ainda poderá ser julgado em separado em razão de cisão processual. Destaco também o excelente trabalho exercido pela Polícia Civil e PRF na elucidação do delito e de sua autoria. Além disso, este júri, presidido pela magistrada Lidiane Machado de Oliveira, também foi importante para a história da comarca devido à inauguração do fórum”, ressaltou o promotor.



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