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Direitos das vítimas e dos seus familiares são tratados como prioridade pelos promotores que atuam no Tribunal do Júri

Direitos das vítimas e dos seus familiares são tratados como prioridade pelos promotores que atuam no Tribunal do Júri

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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), ciente da importância de assegurar os direitos de quem sofreu algum tipo de crime ou violação, tem dado cada vez mais atenção ao acolhimento das vítimas. Entre as diferentes ações já colocadas em prática em 2023, está a criação do Centro de Apoio Operacional do Júri. Conforme explica o coordenador do CaoJúri, Marcelo Tubino, uma das premissas do órgão auxiliar é promover essa aproximação entre as vítimas e seus familiares com o promotor de Justiça que se dedica ao caso, justamente para que esse direito seja garantido e a justiça seja feita.

“O MP é o órgão do Estado que efetivamente defende os direitos das vítimas. Representando a sociedade, defendendo a vida, é no plenário do júri que o promotor de Justiça proporciona às famílias e vítimas um conforto, um cuidado, com a aplicação da lei, devolvendo-lhes a justiça. São nos abraços, agradecimentos, depoimentos emocionados daqueles lastimados pela violência que o promotor de Justiça tem a certeza do caminho certo que trilha. São para eles que trabalhamos na construção de uma sociedade cada vez mais segura e pacífica”, diz Tubino.

O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luciano Vaccaro, lembra que, no Tribunal do Júri, é o Ministério Público, através do promotor de Justiça, que luta pelo reconhecimento da autoria de um crime de homicídio e a respectiva responsabilização penal. “É o promotor que assegura aquilo que é mais sagrado na Constituição Federal: o direito à vida. E quem viola esse direito tem que receber a efetiva punição. Então, o promotor de Justiça que atua no Tribunal do Júri está intimamente ligado com a vítima e seus familiares, porque é quem luta para se fazer justiça diante de um fato tão lamentável que é a morte de alguém causada por outra pessoa”, enfatizou.

Rosimary Lucas Campos teve contato com o MPRS depois que uma tragédia recaiu sobre sua família. Em 4 de setembro de 2022, a sua filha caçula, de 17 anos, saiu para se divertir e acabou baleada durante um ataque a tiros na Rua Rio Grande, em Porto Alegre. Manoela Yres Campos Trapps morreu dois dias depois, no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre. “Logo depois disso, começou a minha procura por justiça e, desde então, a dra. Luciane Wingert tem sido uma esperança para nós. Eu, a minha família, os meus filhos vivemos um dia após o outro. A gente estava cego em meio a toda aquela situação envolvendo dor, e não ter justiça com tudo o que foi feito com a minha família seria muita crueldade. Através da promotora Luciane a gente teve as respostas. Sempre que tem alguma novidade sobre o caso, ela entra em contato para nos comunicar. A partir do momento que encontramos o Ministério Público, a gente soube que tinha gente lutando por nós e isso é muito bom, acalenta o meu coração. Na minha história, o Ministério Público tem sido uma fortaleza”, disse Rosemary.




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Veja, abaixo, algumas fotos que retratam essa sinergia entre promotores de Justiça que atuam no Tribunal do Júri e vítimas ou seus familiares:



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