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Estudantes visitam Promotoria de Justiça de Alvorada para conhecer trabalho do MP

Estudantes visitam Promotoria de Justiça de Alvorada para conhecer trabalho do MP

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O promotor de Justiça da Promotoria Criminal de Alvorada Marcelo Tubino recebeu, nesta quarta-feira, 22, na sede do Ministério Público, uma turma de alunos do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual de Educação Básica Professor Gentil Viegas Cardoso, de Alvorada. A visita aconteceu depois de os alunos acompanharem um júri, realizado no Fórum do município, e conversarem com o promotor, demonstrando interesse em entender melhor o funcionamento do MP.

A partir disso, Marcelo Tubino convidou professoras e alunos para conhecerem a Promotoria de Justiça. Segundo ele, as novas gerações não compartilham dos mesmos canais de comunicação que costumamos usar, por isso, entender a linguagem e velocidade dos jovens é muito interessante. “Trabalhamos também para os jovens. Pelo que senti, chegaram à Promotoria com baixa expectativa, mas saíram com outra visão, voltando a acreditar nas instituições. Ao final do júri, por exemplo, viram ser aplicada a lei, mantida a prisão de um criminoso perigoso, ficando a certeza de que o Direito não é mero campo teórico, nem se presta a proteger interesses escusos, mas instrumento indispensável para o convívio social, ficando claro o relevante papel do Ministério Público nisso”, explicou Marcelo Tubino.

Antes da visita, os estudantes haviam acompanhado o júri de um caso de duplo homicídio, onde o réu acabou condenado a 44 anos de prisão por matar pai e filho.

AULA DE JUSTIÇA

Conhecer a prática do júri fez parte das atividades das disciplinas de Língua Portuguesa e História da Escola Professor Gentil Viegas Cardoso. Segundo a professora Andréia Guimarães dos Santos, a decisão de levar a turma até o Fórum veio após um trabalho em sala de aula, onde a maioria dos alunos disse não acreditar na Justiça no Brasil. Após acompanhar o resultado do júri, com a condenação do réu, Andréia conta que os alunos mudaram de ideia, alguns até demonstraram o desejo de cursar a faculdade de Direito e seguir a carreira de promotor de Justiça. “Eles adoraram o júri, achavam que só existia em filme e que, no Brasil, o júri acontecia de qualquer jeito. Mas, durante o júri, eles viram que não, que tem uma organização e, principalmente, que tem um protocolo para funcionar. Nas conversas que tivemos depois, falaram muito sobre a Promotoria de Justiça e o cargo de promotor. Ficaram apaixonados e muitos estão dizendo que querem seguir a carreira de promotor de Justiça”, relatou a professora.

PRESENÇAS

Estavam presentes, no júri e na visita, a professora Darlene Pagani e os estudantes Daniela Silveira da Rosa, Mariana Souza de Aguiar, Amanda Lopes de Deus, Kamila Souza, Brenda Teles, Victória Reginato, Livia Oliveira, Alexsandro Fontoura Goulart, Emily Tyska, Katiele Silva, Vítor da Silva, Nicholas Pereira, Emanuele Renner, Vitoria Barros, Paula Nunes, Gustavo Pereira, Fernanda Alves, Leonardo Silva, Juliana Pereira, Vitoria Thielen, Julia Esmeralda e Guilherme Alves.



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