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Operação Cova Rasa: novamente no banco dos réus líder de grupo acusado de mais de 30 execuções

Operação Cova Rasa: novamente no banco dos réus líder de grupo acusado de mais de 30 execuções

marco

Nesta quinta-feira, 1º, será realizado na 1ª Vara Criminal de Canoas o júri popular de Lauri Sávio Cunha no processo em que é réu por ser considerado o mandante da execução, em 13 de abril de 2009, de Moisés Fagundes Borges. Nesta terça-feira, 30, o homem foi condenado a 32 anos e seis meses de prisão em outro julgamento, o primeiro de 16 acusações semelhantes contra ele. Atuou em plenário o promotor de Justiça Rafael Russomano Gonçalves. Os crimes foram apurados pela Operação Cova Rasa, que desbaratou um grupo criminoso investigado por mais de 30 mortes entre os anos de 2008 e 2009.

Lauri Savio Cunha, conhecido como "Mano", é apontado como um dos líderes do grupo que ordenava a prática de execuções de dentro de estabelecimentos prisionais em razão de desavenças e disputas relacionadas ao tráfico de entorpecentes. Pelos crimes julgados nesta terça-feira, ocorridos em 5 de maio de 2009, já haviam sido condenados Diego Fernando Sávio Cunha (outro líder da organização criminosa) e Paulo Renato de Quadros Santana (integrante do grupo). Lauri Sávio Cunha, assim como os outros dois, foi condenado pelo homicídio duplamente qualificado de um de seus comparsas, Maurício Moraes Menezes, e do roubo triplamente majorado de um veículo utilizado na prática da execução.

No dia dos crimes, em virtude de desentendimentos decorrentes do tráfico de drogas, os réus Diego e Lauri teriam comandado a morte do então comparsa Maurício. Para a execução, Paulo Renato e dois adolescentes (também condenados pela Vara da Infância e Juventude de Canoas) roubaram à mão armada um veículo dentro do estacionamento do Hipermercado Big, em Canoas, e depois atraíram Maurício para dentro do veículo, onde o executaram a tiros. A ação era monitorada pela Polícia Civil, com autorização judicial, e uma guarnição da Brigada Militar conseguiu interceptar os infratores em fuga. Paulo Renato, então, foi preso em flagrante. Por meio de interceptações telefônicas, foi apurado a participação dos adolescentes que participaram da execução e dos mandantes do crime.

A Operação Cova Rasa foi resultante de minucioso trabalho investigativo da Delegacia de Polícia de Canoas e dos promotores de Justiça à época com atuação perante a 1ª Vara Criminal de Canoas, Sergio Hiane Harris e Giselle Soares.



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