Integrantes da Apac ouvem Especialista em Terceiro Setor
Com o objetivo de avançar na instalação da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) no Estado foi realizada, na manhã desta quarta-feira, 26, mais uma reunião no Palácio do Ministério Público.
Desta feita, os integrantes da Apac ouviram o Sociólogo Léo Voigt, que é especialista em Terceiro Setor e Responsabilidade Social Empresarial. Dentre outros assuntos, ele tratou sobre eventuais fontes de financiamento para a concretização do projeto no Rio Grande do Sul.
Conforme o Procurador de Justiça Gilmar Bortolotto, que coordena o Núcleo de Apoio à Fiscalização de Estabelecimentos Prisionais do MP, durante este período de implantação do Método Apac no Estado, sempre é importante registrar que se trata de uma metodologia que apresenta resultados expressivos na recuperação de presos. "Temos que buscar formas de recuperar presos, pois assim estaremos reduzindo criminalidade e produzindo segurança”, destaca o Procurador.
De acordo com Bortolotto, o índice de reincidência de presos que cumpriram penas nas Apacs é inferior a 10%. Acrescenta que existem Apacs em países como Alemanha, Argentina, Bolívia, Bulgária, Chile, Cingapura, Costa Rica, El Salvador, Equador, Eslováquia, Estados Unidos, Inglaterra e País de Gales, Letônia, México, Moldávia, Nova Zelândia e Noruega. No Brasil, vários estados brasileiros já têm unidades em funcionamento. “O método Apac não pretende substituir o sistema convencional, mas sim oferecer uma oportunidade real para aqueles que se dispuserem a mudar”, afirma.
Também estiveram presentes na reunião o Procurador de Justiça Antonio Carlos de Avelar Bastos; o Presidente da Apac, Enio Andrade; os fundadores da Associação Roque Reckziegel, Airton José Buenavides da Silva, Pastor Lacir Moraes Ramos, entre outros defensores da causa.
