Condenado homem que estuprou, matou e ocultou cadáver de jovem em Agudo
Após mais de 12 horas de julgamento, Rogério Oliveira, acusado de estuprar e matar Daniela Ferreira e de ocultar o cadáver dela, em Agudo, foi condenado pelo júri popular à pena total de 36 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado. Pelo homicídio, foi condenado a 24 anos de reclusão; a nove anos e dez meses por estupro e a três anos por ocultação de cadáver. A sessão ocorreu nesta segunda-feira, 29. O Salão do Júri ficou lotado por Advogados, Jornalistas, estudantes, parentes da jovem e pela comunidade em geral. Foi feito um rodízio, a cada intervalo, para que todos os interessados pudessem acompanhar o julgamento. Atuou em plenário o Promotor de Justiça Sandro Marones.
O CRIME
Em 29 de julho de 2012, Daniela foi vista pela última vez, saindo sozinha de um baile no Clube Centenário. Imagens das câmeras de vigilância de uma empresa mostraram que o acusado e ela se cruzaram, em sentidos opostos, na Avenida Concórdia, às 6h15min daquele dia. As cenas apontaram que Rogério mudou a rota e seguiu na mesma direção de Daniela, que nunca foi encontrada. O MP, autor da ação, acusou Rogério Oliveira de homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver. Entre os argumentos principais da acusação estão as imagens e o material genético encontrado em uma camisa de Rogério.
Marones reiterou as acusações de homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver contra Rogério de Oliveira: “temos uma convicção de que estamos tratando com um criminoso perigoso, reincidente e de altíssima periculosidade”. O Promotor ainda relembrou as duas condenações de Rogério, já transitadas em julgado: uma, em 1990, em São Leopoldo, por roubo, sequestro e estupro (condenado a 14 anos e quatro meses de prisão) e a outra, em 1999, em Porto Alegre, por homicídio qualificado (14 anos e oito meses).
