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Mantida condenação de homem que matou taxistas em Santana do Livramento

Mantida condenação de homem que matou taxistas em Santana do Livramento

marco

A 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou recurso da defesa de Luan Barcelos da Silva, que contestava a condenação de 49 anos e 7 meses de reclusão pela morte de dois taxistas na cidade de Santana do Livramento, em março de 2013. Atuaram no processo os Promotores de Justiça José Eduardo Gonçalves e David Lopes Rodrigues Jr.

Ao analisar o caso, a relatora do recurso, Desembargadora Naele Ochoa Piazetta, confirmou na integralidade a sentença condenatória. Os Desembargadores Fabianne Breton Baisch e Dálvio Leite Dias Teixeira acompanharam o voto da relatora.

A condenação refere-se às mortes dos taxistas Hélio Beltrão do Espírito Santo Pinto e Márcio Fabiano Magalhães de Oliveira. Em 28 de março de 2013, Luan Barcelos da Silva ligou para um ponto de táxi e solicitou uma corrida. Entrou no banco de trás do automóvel dirigido por Hélio Pinto e deu o endereço de um condomínio próximo ao lago Batuva, mas pediu para o motorista parar na Rua Viterbo Trevisan, onde atirou na cabeça da vítima, o que causou sua morte. Em seguida, retirou o corpo do taxista, deixando-o em via pública, e abandonou o carro em Rivera, no Uruguai. Antes, subtraiu R$ 200 e dois celulares.

Logo em seguida, entrou em um táxi no ponto próximo ao camelódromo, próximo à fronteira com o Uruguai, dirigido por Márcio de Oliveira. Antes de chegar ao destino informado, no bairro Armour, ele fez com que a vítima parasse e desferiu dois tiros na cabeça dela. Antes de abandonar o carro, Luan da Silva subtraiu R$ 100, dois celulares, um aparelho de DVD, um GPS, uma mochila, um pen drive e 20 DVDs.

Imagens de câmeras de monitoramento de estabelecimentos comerciais de Santana do Livramento identificaram Luan nos pontos de táxi e confirmaram sua identidade através de uma jaqueta, encontrada na casa da avó, junto com outros objetos das vítimas. Os celulares foram dados de presente para familiares e foram localizados por meio de interceptações telefônicas.

Ao todo, as condenações de Luan Barcelos da Silva somam 124 anos de prisão, pela morte de seis taxistas. Em fevereiro de 2014 ele foi condenado pela 1ª Vara Criminal do Foro Regional do Alto Petrópolis, em Porto Alegre, pela morte de três taxistas, ocorridas no dia seguinte na Capital. Por esses crimes, foi sentenciado a cumprir 55 anos de reclusão.

Além disso, na última terça-feira, 15, na 5ª Vara Criminal da Capital, Luan Barcelos foi condenado a 20 anos de prisão pela morte de Ênio Rolim Lencina, em Rivera, território uruguaio.

À tarde, o Promotor José Eduardo Gonçalves concederá entrevista à imprensa local.



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