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Cova Rasa: líder de bando e comparsa são condenados por execução de desafeto

Cova Rasa: líder de bando e comparsa são condenados por execução de desafeto

marco

Em sessão do Tribunal do Júri ocorrida na 1ª Vara Criminal de Canoas, nesta segunda-feira, 6, Diego Fernando Sávio Cunha e Paulo Renato de Quadros Santana foram condenados pelo homicídio duplamente qualificado de Maurício Moraes Menezes e pelo roubo triplamente majorado de veículo utilizado para o assassinato. Diego Sávio Cunha deverá cumprir 31 anos e sete meses de prisão em regime fechado. Paulo Renato Santana 25 anos e três meses de reclusão, também em regime fechado.

No plenário, atuou o Promotor de Justiça Criminal de Canoas Rafael Russomanno Gonçalves. O Júri foi presidido pela Juíza Lourdes Helena Pacheco da Silva. A tese acusatória do Ministério Público foi acolhida pelo Conselho de Sentença em sua integralidade.

O crime é um dos investigados na Operação Cova Rasa, realizada pelo MP (através dos Promotores de Justiça com atuação perante à 1ª Vara Criminal de Canoas na época, Sérgio Hiane Harris e Giselle Soares) e Polícia Civil de Canoas. Pelo menos 150 mortes relacionadas ao tráfico de drogas foram ordenadas de dentro de presídios. Mais de 60 pessoas foram presas e 23 processos de homicídios tramitam na 1ª Vara Criminal de Canoas.

O CRIME

Em 5 de maio de 2009, por causa de desentendimentos decorrentes do tráfico de drogas, Diego e o irmão, Lauri Sávio Cunha, teriam comandado a morte do então comparsa Maurício Menezes. Para a execução, Paulo Renato, junto a dois adolescentes, roubaram à mão armada um veículo dentro do estacionamento do Hipermercado Big, em Canoas. Depois, atraíram a vítima para dentro do veículo, onde a executaram mediante disparos de arma de fogo. A ação era monitorada pela Polícia Civil, mediante interceptação telefônica judicialmente autorizada, e uma guarnição da Brigada Militar conseguiu interceptar os infratores em fuga. Paulo Renato foi preso em flagrante. Por meio de interceptações telefônicas, foi apurado a participação dos menores (já julgados e condenados no Juizado da Infância e Juventude local) e dos mandantes do crime.

O julgamento de Lauri Sávio Cunha, que constituiu novo defensor às vésperas do julgamento, foi cindido e designado para o próximo dia 16.



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