Operação Hydra de Lerna prende sete integrantes de quadrilha de tráfico de drogas
Na manhã desta terça-feira, 3, a Promotoria Especializada Criminal da Capital deflagrou a Operação Hydra de Lerna. Foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão na residência de um dos investigados, no Bairro Restinga. Conforme o Promotor de Justiça Ricardo Herbstrith, a ação é decorrente da Operação Praefectus, realizada em abril do ano passado, que desarticulou a ação de chefes de duas galerias do Presidio Central de Porto Alegre.
O Promotor salienta que, na época, um dos líderes de galeria foi transferido para a PASC e, de lá, gerenciava as ações. Ele foi responsável pela remessa de 35 quilos de maconha e cerca de 10 quilos de cocaína apreendidos no momento em que eram descarregados de um caminhão de gás na Vila São José em Porto Alegre, em julho de 2014. As drogas seriam distribuídas para pontos de tráfico comandados por integrantes da galeria.
Também são alvos da operação detentos da Penitenciária Modulada de Charqueadas, do Presídio Central de Porto Alegre, um do semiaberto e a companheira de um detento do Presídio Central. Na Restinga, no território da paz, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma o irmão de um dos investigados, que também estava no regime semiaberto, utilizando tornozeleira eletrônica. Nesse local, foram apreendidas duas pistolas e R$ 13,2 mil em dinheiro trocado (sendo que R$ 1,1 em moedas de R$ 1). O mandado de prisão preventiva contra a mulher do detento do Presídio Central foi cumprido durante visita ao marido.
O nome da operação é uma referencia ao animal da mitologia grega com corpo de dragão e cabeças de serpentes que, ao serem cortadas, eram substituídas por outras, em alusão ao fato de que, mesmo com a transferência de um líder de galeria, outro surgiu em seu lugar.
