Três são denunciados por assalto na localidade de Vila Cristina
O Ministério Público denunciou nesta quarta-feira, 21, um policial militar e mais duas pessoas por um assalto ocorrido em 18 de maio de 2013. O brigadiano Jecson Rodrigues de Oliveira, Lucas Vieira e Maristela Vieira assaltaram uma banca de produtos coloniais na localidade de Vila Cristina. A denúncia foi oferecida pela Promotora de Justiça Sílvia Regina Becker Pinto, em substituição. A Brigada Militar já requereu a expulsão de Jecson Rodrigues de Oliveira dos quadros da corporação.
Conforme apurado no inquérito, na oportunidade, Jecson, munido de arma de fogo, desceu de um veículo e rendeu Vilson Pozzer, locatário de uma banca de produtos coloniais, obrigando-o a deitar no chão e informar onde guardava o dinheiro. Após ser informado pela vítima que o dinheiro estava no caixa, o denunciado subtraiu a quantia de R$ 100 e duas facas.
Em seguida, Jecson e Lucas abordaram o veículo de Renato Paulo Bazzan, que estava acompanhado da família, parado em frente à banca. Os dois obrigaram o grupo a descer do carro e a deitar no chão. Por ser portadora de necessidades especiais, a filha mais velha de Bazzan não pode se abaixar, o que fez com que os denunciados empurrassem toda a família para próximo de um freezer e lhes roubassem R$ 50.
A denunciada Maristela Vieira aguardava no carro dos comparsas para que pudessem fugir ao fim do assalto. Após a subtração de bens, eles se retiraram da banca, momento em que Bazzan conseguiu ver a placa do veículo conduzido pelos réus.
A Brigada Militar foi acionada e dois policiais, logo em seguida, avistaram o veículo descrito na ligação feita pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). Ao se prepararem para a abordagem, foram surpreendidos por Jecson de Oliveira, que se valendo da função de policial militar, afirmou estar perseguindo os bandidos depois de ter ouvido a notícia de roubo pelo rádio.
Assim, os dois policiais deixaram o denunciado, junto de Lucas e Maristela, passarem. Naquele momento, perceberam que Jecson não poderia ter recebido a notícia por rádio, que não tinha alcance naquela localidade, ficando claro que ele era comparsa na manobra criminosa.
