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Caxias: homem que assassinou esposa é condenado a 14 anos de reclusão

Caxias: homem que assassinou esposa é condenado a 14 anos de reclusão

marco

Em sessão realizada na tarde desta terça-feira, 29, o Tribunal do Júri de Caxias do Sul condenou Antônio Ari Alves a uma pena de 14 anos de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado, por ter matado a sua mulher Geneci Salete de Lara Alves.

O crime ocorreu em 27 de abril de 2006, no bairro Industrial. Segundo consta, na oportunidade, o réu, que ingeria bebida alcoólica frequentemente e sempre ostentava arma de fogo, travou com a vítima uma discussão banal, por desavenças no relacionamento conjugal que perdurava havia 20 anos. Durante este tempo, a mulher sofria violência doméstica, com agressões e ameaças perpetradas pelo acusado.

Na data do fato, após desferir um tiro na mulher, ele fugiu do local, enquanto ela agonizava, levando consigo a arma do crime, indo se esconder em um mato.

A defesa sustentou que o tiro foi acidental e que o réu agiu em legítima defesa própria e, subsidiariamente, que se tratava da prática de um homicídio privilegiado por ter, supostamente, agido sob o domínio da violenta emoção, logo após a injusta provocação da vítima. Também alegou que, em qualquer hipótese, seria o caso de os jurados afastarem a qualificadora do motivo fútil. No entanto, todas as teses defensivas foram refutadas pelo Conselho de Sentença.

Atendendo a requerimento do Ministério Público, ratificado pela assistência da acusação, ao prolatar a sentença, a Magistrada que presidiu a sessão de julgamento decretou a prisão preventiva do réu, para assegurar a aplicação da Lei Penal. Segundo o MP, ele sempre retardou o andamento do processo, nunca fornecendo o seu paradeiro e endereço, nem mesmo quando questionado no plenário.

A sessão foi presidida pela Juíza de Direito Milene Fróes Rodrigues Dal Bó. Na acusação, atuou a Promotora de Justiça Silvia Regina Becker Pinto, com a Assistência da Acusação a cargo do Advogado Airton Barbosa de Almeida. Na Defesa do réu atuou o Advogado Ari Moura. A sessão durou cerca de cinco horas.



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