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Palmeira das Missões: denunciado homem que estuprou mulher e incendiou carro com vítima dentro

Palmeira das Missões: denunciado homem que estuprou mulher e incendiou carro com vítima dentro

marco

O Ministério Público de Palmeira das Missões denunciou, nesta segunda-feira, 7, Silmar do Amaral Figueiró, 30 anos, pela morte de Kimberly Ruana Rückert, 22, ocorrida entre os dias 11 e 12 de abril deste ano. Conforme a denúncia, assinada pelo Promotor de Justiça Marcos Rauber, ele deve responder pelos crimes de estupro, latrocínio, destruição de cadáver, receptação e posse ilegal de arma de fogo. A soma das penas mínimas é de 29 anos de reclusão. O MP pediu e a Justiça já decretou a prisão preventiva do homem, que já estava no Presídio Estadual de Palmeira das Missões. Ele também é investigado pela Polícia por outro estupro e uma tentativa de estupro, e responde processo por violência doméstica.

Conforme investigações, o biscateiro Silmar Figueiró foi visto nos dois dias anteriores ao crime estacionado de moto próximo à casa da vítima. No dia do desaparecimento, imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais mostram ele seguindo o carro da mulher desde o trabalho até sua residência. Após ameaçá-la, ingressou no automóvel, forçando-a a dirigir até um matagal no interior de Palmeira das Missões, próximo à BR-158.

No local, ermo e sem iluminação, o denunciado mandou que a estudante de enfermagem parasse o carro em posição que dificultasse sua fuga. Ele a estuprou, matou-a, provavelmente com um tiro (foram encontrados restos de um projétil no carro), roubou seus pertences – um celular, carteira, dinheiro e pen drives – e ateou fogo no automóvel. Kimberly Ruana Rückert foi localizada na tarde de 12 de abril.

Em depoimento à Polícia, Silmar confirmou sua presença no local e no momento da morte da vítima, bem como que manteve relações sexuais com ela na oportunidade, além de admitir a posse de objetos que a pertenciam, encontrados na casa dele em cumprimento a mandado de busca e apreensão. A provável arma do crime, que constava como furtada no sistema da Secretaria de Segurança Pública, foi localizada no mesmo ato. Ele confirmou ter comprado a arma de um desconhecido. Ainda, há grande semelhança entre as características do solado de calçados apreendidos com o do denunciado e as pegadas deixadas no local do crime e no trajeto de acesso à rodovia.

Em uma primeira versão, o homem disse que, após ter mantido relação sexual consentida com a vítima, ela teve um mal súbito e morreu. Ele afirmou que, apesar disso, dormiu ao lado do corpo e, ao acordar, constatando o óbito, resolveu atear fogo no automóvel e no cadáver e sair do local, temendo ser responsabilizado pela morte, mas levando objetos dela. Depois da troca de Advogado mudou sua versão e alegou que homens encapuzados chegaram ao local e mataram a mulher e que ele conseguiu escapar ileso. Além disso, o denunciado afirmou ter relacionamento anterior com a vítima, o que é refutado por todas as testemunhas do caso.

Ouça aqui a Rádio MP.



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