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Operação Praefectus: denunciados 41 investigados

Operação Praefectus: denunciados 41 investigados

marco

A Promotoria Especializada Criminal da Capital ofereceu denúncia nesta quarta-feira, 21, contra 41 investigados pela Operação Praefectus, desencadeada em 22 de abril deste ano. Os denunciados responderão pelos crimes de participação em organização criminosa, tráfico de drogas, porte e comércio ilegal de armas de fogo, roubo e lavagem de dinheiro. Ao todo, foram denunciados 38 fatos.

Durante as investigações, foi possível constatar que apenados do Presídio Central de Porto Alegre, que exerciam função de "chefes de galeria", comandavam o tráfico de drogas de dentro da casa prisional, utilizando telefones celulares. Um deles, ainda, controlava sua residência por meio de câmeras, que eram acessadas de smartphones de dentro do Presídio Central.

Os detentos eram auxiliados por suas companheiras, que possuíam prioridade de ingresso, em virtude da função exercida por seus companheiros no presídio. Com o lucro do tráfico, os apenados adquiriam veículos e imóveis que eram registrados em nome de suas companheiras, de familiares delas ou ainda de terceiros.

Das 41 pessoas denunciadas, sete são companheiras de apenados que já se encontravam recolhidos quando do início das investigações, sendo que seis delas estão presas preventivamente. Eram elas quem usufruíam desses bens durante o confinamento de seus companheiros. Foi decretada, ainda, a prisão preventiva de outros doze denunciados.

Conforme foi apurado, grande parte das negociações referentes ao tráfico de drogas era realizada com detentos do próprio sistema prisional, sendo os pagamentos e a entrega da droga efetuada por comparsas e até mesmo pelas companheiras dos apenados.

Os detentos também adquiriam veículos sinistrados e ordenavam, de dentro do presídio, roubos de carros do mesmo modelo para a extração de peças. Foi decretado o sequestro de oito veículos utilizados pelos denunciados, bem como de três imóveis. De acordo com o Promotor de Justiça Ricardo Felix Herbstrith, responsável pela operação, a organização lucrava cerca de R$ 300 mil por mês.

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