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Caxias do Sul: homem que matou a sogra é condenado a 14 anos de reclusão

Caxias do Sul: homem que matou a sogra é condenado a 14 anos de reclusão

marco

Catorze anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, sem direito de apelar em liberdade. Esta é a pena que o Tribunal do Júri da Comarca de Caxias do Sul impôs ao réu Alexandre Esteves klipp, vulgo Xandó ou Xandoca. Em 22 de agosto de 2009, ele matou, com seis tiros de revólver, a sogra Marly de Souza Francisco.

Na Sessão Extraordinária, realizada nesta quinta-feira, 23, o Conselho de Sentença não acolheu a tese defensiva própria do acusado, como refutou a tese da defesa técnica de afastamento da qualificadora do motivo torpe, condenando o réu como incurso nas sanções do delito tipificado no artigo 121, § 2º, inciso I, do Código Penal, com a agravante da reincidência.

Presidiu a sessão de julgamento o Juiz de Direito Emerson Jardim Kaminski. Na acusação, atuou a Promotora de Justiça Silvia Regina Becker Pinto, enquanto que a defesa esteve a cargo do Defensor Público, Cláudio Luiz Covatti.

O CRIME

Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime foi praticado por motivo torpe, porque o réu queria se vingar da vítima. Ela não revelou o endereço e o paradeiro da filha que havia abandonado o acusado, depois de com ele convier por 14 anos e sofrer constantes agressões físicas. Com o agir, o acusado também queria forçar o aparecimento da ex-esposa, a quem prometia matar também.

Na ocasião, o réu estava em sua casa, onde também estava a ofendida; ordenou que as filhas menores, de 9 e 12 anos, na época, fossem dormir. Horas após, providenciou o transporte na fuga, acordou as meninas, mandou-as para o carro, e abateu Marly, fugindo, em seguida, com as filhas. Primeiro, foi até Santa Catarina, onde tentou comprar passagens para ele e para as meninas, mas não logrou êxito, porque eram menores, não tinha documentos e nem autorização da mãe. De lá, remeteu as filhas de volta para Caxias do Sul, com o genro e o filho, e seguiu para o Rio de Janeiro, para onde suspeitava que sua mulher havia fugido.

Anos após o crime, o réu foi preso em flagrante, numa tentativa de furto, quanto apresentou uma CNH falsa na Delegacia em uma cidade do interior do Rio de Janeiro, onde, em seguida, foi identificado como foragido da Justiça gaúcha e recambiado para Caxias do Sul.



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