Réus condenados por morte motivada pela disputa de jogos de azar

Levados a júri popular nesta segunda-feira, 16, em Camaquã, os réus Marcio Pogorzelski; Everton Pontes, o “Quadrado”; e Jeferson da Silva, o “Biju”; foram condenados, cada um, a 18 anos de reclusão em regime fechado. Eles responderam pelo assassinato de André Costa, ocorrido na madrugada de 29 de maio de 2011, no estacionamento de uma boate de prostituição da cidade. O Promotor de Justiça Michael Flach atuou em plenário.

Segundo a denúncia do Ministério Público, a motivação do crime foi uma disputa envolvendo máquinas caça-níqueis. Para tanto, Márcio Pogorzelski contratou os corréus, tendo Everton Pontes atraído a vítima até o local do crime. No estacionamento da boate, André Costa foi atingido na região do flanco e na cabeça por dois disparos de revólver calibre 38 desferidos por Jeferson da Silva.

Os jurados rechaçaram a tese de negativa de autoria e acolheram a versão do MP de homicídio triplamente qualificado (praticado em virtude de paga ou promessa de recompensa, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima). Os réus tiveram negado o direito de apelar em liberdade.