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Três réus responderão pela morte de assentado

Três réus responderão pela morte de assentado

marco

Três réus ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST serão julgados nesta quarta-feira, 25, no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. Valdacir de Oliveira, José Cenci e Antônio Cosserin de Oliveira responderão pela morte do assentado Pedro Milton da Luz Pedroso, 49, ocorrida em 7 de setembro de 2001, no município de Jóia. O processo possui 14 volumes e, em consequência do número de testemunhas de defesa, o julgamento poderá durar dois dias.

A promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari representará o Ministério Público sustentando a denúncia de homicídio duplamente qualificado – motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. A sessão inicia às 9h e será presidia pelo juiz Felipe Keunecke. O julgamento popular deveria ocorrer na Comarca de Augusto Pestana, mas em razão de alguns jurados terem sido constrangidos pelos réus, que se encontram em liberdade, o Tribunal de Justiça confirmou o desaforamento para Porto Alegre.

O crime aconteceu no assentamento de Rondinha, no município de Jóia. O agricultor foi morto com tiros pelas costas durante a invasão de um grupo. De acordo com o MP a vítima teria adquirido um lote de terras e feita a regularização junto ao Incra. Entretanto, os invasores queriam que a área fosse destinada ao MST.

Seis pessoas se envolveram no episódio. Uma já morreu e duas acabaram absolvidas a pedido do Ministério Público no processo que tramitava em Augusto Pestana. As outras três serão julgadas nesta quarta-feira, 25, no Fórum Central de Porto Alegre.



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