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Morte de cão choca comunidade

Morte de cão choca comunidade

grecelle
Polícia Civil vai investigar crime cometido pelo proprietário do animal. Em caso de condenação, o agressor pode pegar entre três meses e um ano de detenção

O Ministério Público de Santa Cruz do Sul requisitou a instauração de inquérito policial para apurar a morte do cachorro “Tobi”, de cinco meses de idade. O crime, cometido pelo proprietário do animal, chocou a comunidade local e tem sido motivo de uma série de manifestações de entidades protetoras dos animais do Município. O cão foi agredido com socos, esgoelado, arrastado pelo asfalto e esfaqueado em plena luz do dia, nos fundos da Escola Nossa Senhora do Rosário, tendo como testemunhas uma série de moradores da Rua Vereador Adroaldo Campos, muitos deles crianças.

A promotora de Justiça Roberta Brenner de Moraes, que requisitou a instauração do inquérito, surpreendeu-se com a selvageria do caso. Ela destaca que era fundamental a manifestação do Ministério Público visando a aplicação da lei, tanto no aspecto sancionatório, quanto pedagógico. “Também devemos uma resposta à sociedade, que tem mostrado uma grande repulsa ao fato ocorrido em Santa Cruz do Sul”.

O pequeno “Tobi” começou a ganhar notoriedade através de reportagem veiculada no jornal A Gazeta do Sul, noticiando o seu resgate no dia 27 de julho por integrantes do Corpo de Bombeiros depois de ficar preso por 11 horas em um bueiro, no bairro Cohab, em função das chuvas intensas na região. Após uma primeira tentativa frustrada de salvamento, os bombeiros foram chamados novamente por moradores que relataram ter ouvido os latidos do cão. Eles precisaram quebrar o bueiro para resgatar o animal. Quatro dias após ter sido salvo, “Tobi” foi cruelmente morto pelo dono.



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