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Traficantes são denunciados

Traficantes são denunciados

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O tráfico de drogas ficou conhecido pela grande quantidade de drogas apreendida e também por envolver diferentes Estados nas transações

O Ministério Público, por meio do promotor de Justiça Celso de Assis Remonti, ofereceu denúncia por associação para tráfico de drogas contra Jonas Oliveira de Ávila, Nadir Martins Fortes, Paulo Ricardo Ourique, Jesus Ademar Cardoso Trindade, João Cláudio Ferreira Fortes, Hélio Araújo Gonçalves e Adair dos Santos.

Com base em inquérito policial, cujas investigações aconteceram durante o primeiro semestre, os denunciados adquiriam maconha, vendiam, transportavam, guardavam, entregavam para consumo e armazenavam. A associação para o tráfico de drogas ocorria não somente em Santa Maria e região, mas também na cidade de Aral Moreira (MS). Em caso de condenação, a pena é aumentada, uma vez que o tráfico ocorria entre Estados da Federação, bem como nas dependências de um presídio. Além de maconha, vendiam cocaína e haxixe e negociavam veículos em troca de drogas, fatos evidenciados nas interceptações telefônicas. O fim comercial da droga ficou evidenciado pela quantidade de maconha apreendida no dia 15 de abril em poder do denunciado Paulo Ricardo Ourique, preso em flagrante por transportar 199 quilos de maconha em um caminhão vindo da cidade de Aral Moreira (MS) para Santa Maria. A apreensão realizada pela Polícia Federal de Santa Maria ocorreu por volta das 0h30min, na BR-158, próximo ao município de Seberi.

O ESQUEMA DO TRÁFICO

Os denunciados vinham sendo investigados pela Polícia Federal de Santa Maria desde março de 2008, quando foi iniciada a chamada “Operação Caramelo”. Desde o início, o denunciado Jonas foi apontado como líder e organizador da quadrilha investigada e principal financiador e articulador das negociações. Na compra e venda de drogas ele era diretamente auxiliado por Nadir, o "Dido", assim como por Hélio, um dos fornecedores de drogas da quadrilha no Mato Grosso do Sul. Nadir contava com a colaboração de seu irmão João Cláudio, sendo todos eles associados aos denunciados Jesus Ademar e Paulo Ricardo. O denunciado Adair trabalhava como tele-moto para a quadrilha, fazendo a cobrança e pagamentos dos valores relativos a compra e venda de drogas. (por Francine Herpich)



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