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Denunciados pela explosão da bomba

Denunciados pela explosão da bomba

marco
Um dos donos da padaria é acusado do crime motivado pela indenização do seguro

Com base no inquérito policial instaurado pela Delegacia de Homicídios, três pessoas acabaram denunciadas pelo Ministério Público pela explosão de uma bomba de fabricação caseira na Lanchonete e Padaria Roquette, situada na esquina das rua Coronel Vicente com a avenida Independência. O crime ocorrido na manhã de 9 de junho, no Centro da Capital, deixou três feridos e colocou em risco a vida de todos que estavam no estabelecimento ou por ali transitavam. Uma das vítimas inclusive continua hospitalizada.

Embora o inquérito da Polícia Civil tenha indiciado o ex-presidiário Peter Nunes Goulart, que teria transportado o artefato, e Luís Carlos Raupp, sócio da padaria e que teria arquitetado o plano para receber a indenização do seguro, a promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari também decidiu denunciar Mario Roberto Pinto Sokolowski, reconhecido por uma atendente da padaria e com antecedentes nesse tipo de delito.

A denúncia por tentativa de homicídio triplamente qualificada – motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vítimas – foi entregue nesta tarde à 1ª Vara do Tribunal do Júri. A Promotora de Justiça ainda pede aos clientes que tenham estado na padaria no dia da explosão e saibam de algum fato que possa somar na elucidação do crime, procure a Delegacia de Homicídios ou o Ministério Público.

A Polícia chegou a Peter e Luís Carlos – um dos sócios do estabelecimento – ao descobrir que dois dias antes do crime foi feita uma ligação de um dos celulares da padaria para o aparelho da namorada de Peter, uma ex-funcionária da padaria. Ela inclusive contou que Peter chegou em sua casa na antevéspera dos fatos com um objeto semelhante a uma bomba, acoplada a um celular. O mesmo número do celular que estava em poder de Peter ligou para a padaria momentos antes da explosão.

Foi apurado que o seguro do estabelecimento comercial em caso de explosão gira em torno de R$ 110 mil. E um dado que compromete Luís Carlos é que ele sempre trabalhava pela manhã. Entretanto, no dia do crime, houve a troca de turno com seu sócio.



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