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16 militares no banco dos réus

16 militares no banco dos réus

marco
Esta é a decisão da Justiça para os acusados de matarem os suspeitos da morte da PM Carina Macedo, ocorrida em 2001 durante assalto a um ônibus

Quase sete anos depois da operação da Brigada Militar na Vila Divinéia, que resultou na morte de dois suspeitos de terem assassinado a PM Carina Rodrigues Macedo dentro do ônibus da Linha T-1, da Carris, 16 militares que participaram da ação deverão ser levados à júri.

Em recente julgamento ocorrido na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, foi confirmado a pronúncia de 14 envolvidos e, após o exame de recurso do Ministério Público, pronunciados mais dois. Atuou no recurso o procurador de Justiça Marcelo Roberto Ribeiro. O processo deverá retornar à 1ª Vara do Tribunal do Júri para os trâmites processuais finais e, em seguida, ser marcada a data do julgamento popular. Dentre os réus há oficiais da Brigada Militar.

As vítimas eram irmãos e principais suspeitos de terem assassinado a PM Carina Macedo, no final da noite de 21 de dezembro de 2001. Após o crime, foi feita uma operação na busca dos matadores por policiais do 11º BPM, no qual estava lotada a PM, e os ligados a grupos especiais da BM. Os jovens foram retirados de dentro da casa, espancados e mortos a tiros no pátio da residência situada na Vila Divinéia.

O assassinato de Carina também chocou a comunidade porto-alegrense. Ela foi posta de joelhos e baleada na nuca pelos executores no interior do coletivo. A brigadiana estava à paisana e foi morta após um dos assaltantes que atacou o ônibus descobrir em sua bolsa um par de algemas. Logo depois, uma intensa operação da Brigada Militar varreu vilas e bairros nos arredores do crime e, na madrugada do dia 22, os jovens foram mortos.



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