Promotor atuou no Beira-Rio
A Brigada Militar apresentou sete pessoas ao Judiciário e Ministério Público no primeiro dia de funcionamento do Juizado Especial Criminal instalado no estádio Beira-Rio, na noite desta quarta-feira, 23, durante a realização do jogo entre Internacional e Paraná Clube, pela Copa do Brasil.
De acordo com o promotor de Justiça Gérson Teixeira, que atuou nos feitos, o Ministério Público apresentou a proposta de transação penal em alguns casos. Quem não aceitou teve o processo remetido a uma vara comum da Justiça para instrução. Duas pessoas que foram presas pela Brigada Militar com tóxicos aceitaram doar quantia em dinheiro para uma entidade social da Capital. Um terceiro que alegou inocência ao ser flagrado com drogas também optou por discutir a culpa durante a instrução processual. Outros três integrantes de uma torcida organizada que ofereceram resistência à prisão, irão responder a processos em varas comuns. “Eu entendi que não era caso para os Juizados, já que eles praticaram concurso de resistência e lesão leve e a soma das penas ultrapassaria o limite de dois anos”, informou o Promotor. Um policial militar foi ferido no episódio.
O Promotor de Justiça classificou como “positiva” a atuação do Ministério Público no primeiro dia de funcionamento do Juizado Especial Criminal no estádio Beira-Rio. Gérson Teixeira destacou o fato de poucas transações penais terem sido aceitadas. “É uma fase inicial e nós temos muito que aprender com o decorrer dos jogos”, disse.
O Juizado Especial Criminal foi inaugurado um pouco antes da partida em que o Internacional venceu o Paraná Clube. Ele está localizado ao lado da Bilheteria D, entre os portões 7 e 8 do Beira-Rio. A solenidade contou com a presença do presidente do Internacional, Vitorio Piffero, e do vice-presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Luiz Ary Azambuja Ramos, além dos Juizes que atuarão no JEC, Felipe Keunecke de Oliveira e Marcelo Mairon Rodrigues.