MP gaúcho presta apoio à Operação "Leite Adulterado III" em Santa Catarina
Integrantes do Ministério Público do Rio Grande do Sul prestam apoio ao Ministério Público de Santa Catarina, que está deflagrando nesta segunda-feira, 20, a Operação “Leite Adulterado III”. O trabalho é coordenado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Chapecó. Participam da ação no estado vizinho os Promotores de Justiça de Defesa do Consumidor, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho; e da Especializada Criminal, Mauro Rockenbach; o Engenheiro Químico Jerônimo Friederich; e Servidores e Policiais a serviço do MP do RS. Uma entrevista coletiva está agendada para 15h30min, no Fórum de Chapecó.
A operação "Leite Adulterado III" é uma continuidade de investigações das Operações "Leite Adulterado I e II", realizadas em 19 de agosto. Estão sendo cumpridos 16 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão em unidades industriais, residências e propriedades rurais de seis cidades do Oeste e Meio-Oeste de Santa Catarina e uma do Rio Grande do Sul. O proprietário da empresa catarinense Cordilat e responsável pelo posto de resfriamento de Iraí, Eroni Aschidamini, foi preso por agentes do MP gaúcho em Frederico Westphalen nesta manhã.
Iniciadas há cerca de seis meses, as investigações estão voltadas a crimes contra a saúde pública e para garantir direitos dos consumidores. Os trabalhos estão focados em laticínios, queijarias, unidades resfriadoras de leite e transportadores de leite, cujos empresários e funcionários supostamente estão falsificando, corrompendo, adulterando ou alterando o leite destinado a consumo humano, o que poder tornar o produto nocivo à saúde ou reduzir seu valor nutricional.