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Promotoria do Torcedor atuou em Gre-Nal realizado em Caxias do Sul

Promotoria do Torcedor atuou em Gre-Nal realizado em Caxias do Sul

marco

Venda de ingressos por preço superior ao estampado no bilhete e posse de drogas. Estes foram os principais fatos registrados no clássico Gre-Nal, ocorrido no domingo, 20, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul. Também foram registrados casos de desacato, vias de fato, desobediência, tumulto e aluguel de carteira de sócio. No total, foram registrados 15 fatos, sendo que 19 pessoas foram encaminhadas por integrantes do 12º BPM da Brigada Militar ao Juizado Especial Criminal que funcionou durante mais de quatro horas no local.

Em todos os episódios, o Promotor de Justiça José Francisco Seabra Mendes Júnior, da Especializada do Torcedor, oficiou representando o Ministério Público. Sete propostas de transação penal ofertadas pelo MP foram aceitas.

Em uma delas, por exemplo, em que torcedor foi pego portando artefato explosivo, foi proposto o impedimento dele comparecer ao estádio em jogos do Internacional, como mandante, por três jogos. Ele aceitou e deverá comparecer na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Caxias do Sul pelos dois próximos jogos naquela cidade. As audiências no Juizado Especial Criminal foram presididas pelo Pretor Celso Antônio Lupi Kruse, tendo atuado na defesa o Defensor Público Marcelo da Silva.

OPERAÇÃO REPRIME CAMBISTAS

Os casos de venda de ingressos com preços exorbitantes envolveram 10 cambistas. Um deles foi encaminhado à Delegacia de Polícia, uma vez que o delito foi configurado como estelionato. Todos, entretanto, não aceitaram a transação penal ofertada. Mais de R$ 7 mil e dezenas de ingressos foram apreendidos.

Com suporte da Assessoria de Segurança Institucional do MP, em parceria com o 12º BPM de Caxias do Sul, a Promotoria Especializada do Torcedor realizou, no decorrer do dia, operação de repressão aos cambistas que estavam vendendo ingressos com ágio superior a 100% no entorno do estádio. Conforme a Promotoria, o cambismo é crime previsto no Estatuto do Torcedor, cuja pena é de um a dois anos de prisão e multa.

Conforme o Promotor de Justiça José Francisco Seabra Mendes Júnior, o balanço dos trabalhos foi positivo, “não só pela operação de repressão dos cambistas, mas também porque não foram detectados episódios de violência no estádio e em seu entorno”. Ele também credita os resultados satisfatórios à parceria entre Ministério Público e Brigada Militar de Caxias do Sul.



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